quinta-feira, 2 de julho de 2015

Lobos

Lobos? São muitos. Mas tu podes ainda A palavra na língua Aquietá-los. Mortos? O mundo. Mas podes acordá-lo Sortilégio de vida Na palavra escrita. Lúcidos? São poucos. Mas se farão milhares Se à lucidez dos poucos Te juntares. Raros? Teus preclaros amigos. E tu mesmo, raro. Se nas coisas que digo Acreditares. Hilda Hilst

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Glauber Rocha um Cineasta brasileiro

Glauber Rocha (1939-1981) foi cineasta brasileiro. um dos responsáveis pelo movimento de vanguarda intitulado Cinema Novo. Produziu filmes de grande repercussão como "Terra em Transe" e "Deus e o Diabo na Terra do Sol". Glauber Rocha (1939-1981) nasceu em Vitória da Conquista, Bahia, no dia 14 de março de 1939. Filho de Adamastor Bráulio Silva Rocha e de Lúcia Mendes de Andrade Rocha. Iniciou seus estudos em casa, com sua mãe. Ingressou no colégio do padre Palmeira. Mudou-se com a família para Salvador, em 1947. Estudou no Colégio 2 de Julho, instituição presbiteriana. Em 1959, ingressou na Faculdade de Direito da Bahia, hoje Universidade Federal da Bahia. Seu primeiro contato com o cinema foi na produção dos documentários "O Pátio", em 1959 e "Cruz na Praça", em 1960. Abandonou o curso de Direito em 1961, para trabalhar como crítico de cinema. Casou-se com sua colega de faculdade, Helena Ignez. Em 1961 produziu seu primeiro longa-metragem ”Barravento", que foi premiado na Checoslováquia. Em 1964, foi reconhecido internacionalmente com o filme "Deus e o Diabo na Terra do Sol", quando recebeu prêmio do Festival de Cinema Livre, da cidade de Porretta, na Itália. Ganhou também a Palma de Ouro, do Festival de Cannes. O filme mostra, numa estética inovadora, as visões e alucinações provocadas pela situação vivida pelo povo no sertão brasileiro. Glauber produziu outros filmes que tiveram grande destaque, como "Terra em Transe" (1967), que foi indicado para a Palma de Ouro, e "O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro", também com a mesma indicação. Com o primeiro recebeu o troféu Luís Buñuel, no Festival de Cannes. O filme conta a vida de um jornalista que se alia a um político, num lugar imaginário, para tentar mudar a ordem político-social. Nos anos 70, Glauber Rocha produziu o "Leão de Sete Cabeças", que foi produzido no Quênia, e "Cabeças Cortadas", produzido na Espanha. O seu último filme foi "Idade da Terra". Glauber de Andrade Rocha faleceu no Rio de Janeiro, no dia 22 de agosto de 1981.
VEJA TAMBÉM - VÍDEOS, FILMES E ENTREVISTA DO CINEASTA NO BLOG CIDADANIA SÃO PAULO

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Desperdício ameaça a segurança alimentar mundial, diz Banco Mundial

O Banco Mundial afirmou nesta quinta-feira (27) que o desperdício de alimentos no mundo representa uma “grave ameaça” para a segurança alimentar. “Milhões de pessoas no mundo dormem com fome todas as noites, enquanto milhões de toneladas de alimentos acabam no lixo ou apodrecendo antes de serem comercializados”, denunciou o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, em um comunicado da instituição. De acordo com o relatório do Banco Mundial sobre os preços dos alimentos, entre um quarto e um terço dos alimentos produzidos a cada ano são desperdiçados ou perdidos em algum ponto da cadeia de produção. Cerca de 35% deste desperdício é de responsabilidade do consumidor final, especialmente nos países desenvolvidos. Além disso, 24% se perde durante a produção de alimentos e 24% durante o armazenamento e distribuição, indica o Banco Mundial, sem especificar onde o restante é perdido. (Fonte: G1)

Anatel - Audiência sobre uso da faixa de 70-80 GHz será dia 7 de março

Audiência sobre uso da faixa de 70-80 GHz será dia 7 de março Condições de uso da faixa de radiofrequências de 71GHz a 86 GHz Dia: 7 de março de 2014 Horário: 10h às 12h30 Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Miniauditório SAUS Quadra 6 Bloco E - 2º andar Brasilia (DF) A Anatel realiza no dia 7 de março, em Brasília, audiência pública para debater a proposta de Regulamento sobre Condições de Uso da Faixa de Radiofrequências de 71 GHz a 76 GHz e 81 GHz a 86 GHz, objeto da Consulta Pública nº 2. O aviso de audiência foi publicado nesta quinta-feira, 27, e o texto completo do anexo e demais documentos estarão disponíveis na Biblioteca da Anatel e no página da Agência na internet (http://www.anatel.gov.br) a partir das 14h. As contribuições à proposta devem ser encaminhadas pelo do Sistema Interativo de Acompanhamento de Consulta Pública (SACP), disponível na página da Anatel na internet, até as 24h do dia 13 de março de 2014. Serão também consideradas as manifestações recebidas até as 18h do dia 13 de março de 2014 encaminhadas por carta, fax ou correspondência eletrônica para: Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Superintendência de Outorga e Recursos à Prestação (SOR) Consulta Pública nº 2, de 23 de janeiro de 2014 Proposta de Regulamento sobre Condições de Uso da Faixa de Radiofrequências de 71 GHz a 76 GHz e de 81 GHz a 86 GHz Setor de Autarquias Sul - SAUS - Quadra 6, Bloco F, Térreo - Biblioteca Brasília (DF) CEP 70.070-940 Fax: (61) 2312-2002 Correio Eletrônico: biblioteca@anatel.gov.br A faixa de 70-80 GHz pode ser utilizada em diversas aplicações ou serviços de telecomunicações para conectar pontos fixos a uma distância de alguns quilômetros com alta taxa de transmissão, como, por exemplo, em conexões ponto-a-ponto para troca de dados e máquina-máquina. A faixa também pode ser utilizada, em alguns casos, para interligar estações rádiobase da telefonia móvel, substituindo a fibra óptica. Na elaboração da proposta, a Anatel levou em consideração: o disposto no inciso VIII do art. 19 da Lei nº 9.472, de 1997, que atribui à Anatel a administração do espectro de radiofrequências, expedindo os respectivos procedimentos normativos os termos do art. 157 da Lei nº 9.472, de 1997, o qual estabelece ser o espectro de radiofrequências um recurso limitado, constituindo-se em bem público, administrado pela Agência os termos dos artigos 159 e 161 da Lei nº 9.472, de 1997, segundo os quais, na destinação de faixas de radiofrequências, será considerado o emprego racional e econômico do espectro e que, a qualquer tempo, poderá ser modificada, desde que o interesse público ou o cumprimento de convenções ou tratados internacionais assim o determine a necessidade da Anatel promover e acompanhar a evolução tecnológica das radiocomunicações, editando e atualizando os regulamentos pertinentes o interesse e a oportunidade em otimizar o uso do espectro de radiofrequência pela utilização de faixas de radiofrequências acima de 70 GHz para aplicações de enlaces ponto-a-ponto de sistemas ópticos de alta capacidade de transmissão de dados, considerando a demanda crescente por estes sistemas, para implementação de enlaces de conexão das redes de dados de serviços de telecomunicações que as faixas de radiofrequências de 71 GHz a 76 GHz e de 81 GHz a 86 GHz são atribuídas ao Serviço Fixo e que as características de propagação nestas faixas são ideais para o uso de enlaces de rádio de curto alcance em redes de alta capacidade a proximidade dos grandes eventos internacionais, em que há a previsão de aumento de demanda da utilização de redes móveis, especialmente nos grandes centros urbanos, que demandarão redes de alta capacidade para sua interconexão os estudos internacionais para a utilização das faixas de radiofrequências de 71 GHz a 76 GHz e de 81 GHz a 86 GHz pelo Serviço Fixo, de modo a promover a proteção dos serviços passivos de Radioastronomia (RAS), Exploração da Terra por Satélite (EESS) e Pesquisa Espacial (SRS) nestas faixas e em faixas adjacentes, de interferências prejudiciais. Como resultado da consulta, a Anatel pretende: destinar as faixas de radiofrequências de 71 GHz a 76 GHz e de 81 GHz a 86 GHz para utilização por qualquer serviço de telecomunicações, em aplicações ponto-a-ponto, em caráter primário e sem exclusividade, operando de acordo com o Anexo a Consulta Pública nº 2/2014 estabelecer as condições de uso das faixas de radiofrequências de 71 GHz a 76 GHz e de 81 GHz a 86 GHz. Documento relacionado Análise nº 11/2014 - conselheiro relator: Marcelo Bechara RCD 728 - Item 4.4 - Proposta de Consulta Pública acerca de Regulamento sobre condições de uso da faixa de radiofrequências de 71 GHz a 76 GHz e de 81 GHz a 86 GHz. Assessoria de Imprensa

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Decisão sobre investigação da Petrobras fica para depois do Carnaval

Líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), que comandou a criação do bloco independente de partidos da base insatisfeitos com o governo disse que seu partido só aceita votar projetos depois da análise do requerimento da comissão externa para investigar a estatal petrolífera. Sem quórum, Henrique Alves encerrou a sessão, o que adiou a votação da criação de comissão externa para investigar petrolífera. Um Plenário esvaziado nesta quarta-feira empurrou para depois do Carnaval a análise do requerimento do PSDB que pede a criação de uma comissão externa para investigar as denúncias de que funcionários da Petrobras receberam propina de uma empresa holandesa que aluga plataformas para a petroleira. O líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), voltou a dizer que o partido vai obstruir qualquer outra votação até que seja votado o requerimento. Continuam na pauta o marco civil da internet e a continuação da votação dos destaques ao Código de Processo Civil, entre outras matérias. Cunha ressaltou que o adiamento de hoje já era esperado. “Era sabido que não haveria quórum na sessão de hoje; numa semana de carnaval, com dificuldade de deslocamento, muitos deputados voltaram para os estados depois da instalação das comissões. Mas a vida não acaba hoje, e o PMDB não votará nenhuma matéria sem que esse requerimento seja analisado previamente”, disse. “Blocão” O requerimento será o primeiro item a ser votado depois do carnaval, garantiu o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves. “Na terça-feira, dia 11, antes das urgências, o primeiro item será o requerimento que não conseguimos votar hoje mais uma vez”, disse o presidente. O pedido da oposição ganhou apoio do chamado “blocão”, grupo de partidos da base descontentes, formado pelo PMDB, PP, Pros, PDT, PR, PTB, PSC e outros governistas. O grupo fez a primeira reunião na terça-feira na casa do líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha, quando resolveu apoiar a oposição no confronto com a Petrobras. No discurso, os líderes do bloco dizem que, se não há nada errado, a estatal não deve temer as investigações. “O PMDB apoia tudo o que esteja no sentido de transparência”, disse Cunha na terça-feira. “Amigo não é só para dizer amém”, analisou o líder do Pros, deputado Givaldo Carimbão (AL). Obstrução do PT A votação está marcada, mas o PT não deve abrir mão de obstruir a votação. A discussão sobre a possível investigação da Petrobras começou na terça-feira, mas o PT lançou mão de vários instrumentos de obstrução e conseguiu adiar a análise da proposta. Além disso, o presidente da Câmara decidiu retirar a proposta de pauta para tentar votar os outros projetos acordados pelos líderes, medida que acabou causando insatisfação entre os líderes e levou ao encerramento dos trabalhos de terça. O líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), chegou a propor que, em vez da comissão, fosse feito um requerimento de informações à Petrobras sobre as investigações realizadas pelo órgão. Os líderes governistas, no entanto, não aceitaram. Na terça, Chinaglia não escondeu o mal-estar entre o governo e os demais líderes do chamado blocão. “A oposição, eu compreendo: ela busca fazer um fato político, para colocar, na opinião pública, a ideia de que a Petrobras vai mal. Não quero comentar por que alguns partidos da base apoiaram. Prefiro não fazê-lo, até porque isso eu quero fazer num outro ambiente”, disse o líder do governo. Insatisfeitos O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, minimizou a criação do “blocão”. Para ele, não se trata de um grupo contra o governo, mas um grupo de parlamentares insatisfeitos com o fato de os trabalhos da Câmara estarem paralisados desde outubro do ano passado por projetos do governo com urgência constitucional. "Esse bloco, pelo que sei, é para limpar a pauta e votar interesses da sociedade. Isso que todos querem porque nosso dever é legislar e não empurrar com a barriga", disse Henrique Alves. Reportagem – Carol Siqueira Edição – Newton Araújo Autorizada 'Agência Câmara Notícias'