terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O drama dos resíduos sólidos urbanos

O drama dos resíduos sólidos urbanos

Há algum tempo atrás tomamos conhecimento do acidente ocorrido no aterro sanitário de Itaquaquecetuba, aqui perto, que é para onde vai parte do nosso lixo do dia-a-dia. Está certo que o aterro vinha operando já algum tempo de forma irregular e fora dos padrões exigidos pela legislação de saúde e ambiental conforme atesta várias medidas tomadas pela CETESB.
A lembrança serve de introdução para refletirmos sobre nossas responsabilidades na geração de lixo de forma excessiva e desnecessária, entretanto, esse ponto ficará para ser abordado em outra oportunidade.
A geração e destino dos Resíduos Sólidos Urbanos - RSU para as prefeituras municipais são uma problema constante de natureza estética, sanitária, econômica e legal e, em geral, costuma ter alta prioridade. Para os municípios de pequeno porte são fatores como escassez de recursos, falta de técnicos e equipamentos que contribuem para que os RSU não tenham a destinação adequada, que no Brasil, ainda é o Aterro Sanitário.
Os problemas do lixo são de ordem: estética; de maus odores; poluição do ar com os gases metano, CO2, mercúrio, dioxinas e outros; contaminação do solo com metais pesados e da água com o chorume; hospeda vetores de inúmeras doenças graves; contribuem para a existência de animais que vivem do lixo; entopem bueiros, canais e córregos quando das enxurradas. Provocam ainda perfurações, cortes e doenças em catadores e podem provocar a combustão espontânea gerando incêndios.
Pensar o lixo
Desde a metade do século passado as técnicas de destinação dos RSU (lixo) evoluíram muito pouco. A forma dos aterros sanitários não muda. É sempre o mesmo, uma depressão de terrenos onde se joga todo tipo de lixo misturado. Em seguida é compactado com trator e recoberto com terra. Isso vai até a lotação máxima do aterro, anos depois.
Desde o início, a chuva penetra, se transforma em chorume _ líquido mal cheiroso que lado a lado com a vinhaça da cana-de-açúcar é o maior poluente conhecido e contamina o lençol freático. Os gases gerados pela matéria orgânica que se perdem contaminam a atmosfera quando não provoca incêndios.
Porque então não cobrir o aterro com uma manta plástica? De sobra ainda poderia se aproveitar a água que cai para outros fins com retorno econômico. Porque então não impermeabilizar previamente o aterro com manta de polietileno usada em piscicultura? E se não podemos impedir que se produza, por que não tratá-lo? Sua evaporação em tambores de petróleo vazio (tendo como combustível o próprio gás metano produzido no aterro); por eletrofloculação ou mesmo em lagoas de estabilização são métodos econômicos e eficazes.
Se aves, animais e pessoas que povoam os lixões são indesejáveis, por que não cobrí-los com tela de plástico ou metal? Se as camadas que formam “sanduiches” de terra nos aterros ocupam grande parte do seu volume, porque não substituí-la por uma massa verde de folhas e ramos de árvores resultantes da poda; aparas de grama. Restos de culturas agrícolas ou folhas de eucalipto que neste caso ajudaria a afastar os ratos e os problemas com o cheiro. Além é claro de acelerar a compostagem. A compactação ou trituração do lixo, antes de sua deposição para ocupar melhor e menores espaços seria alternativa.
Por fim, é sabido que os gases produzidos no aterro pela decomposição da matéria orgânica podem ser totalmente aproveitados para geração de energia elétrica. Afinal, porque essas práticas não se espalham por todo o Brasil?
Soluções viáveis
Como visto o aterro sanitário ainda pode ser viável, mas urge tomas outras medidas, tais como: reciclagem; compostagem; redução do consumo (de bens); incineração em altas temperaturas; artesanato do lixo; uso dos gases em veículos e turbinas (geração de eletricidade); autoclavagem e compressão (lixo hospitalar); entre outras.  (JMN)

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Marketing inteligente põe 25 de dezembro no calendário O Natal só foi adicionado ao calendário cristão no quarto século. Não se sabe a data real do nascimento de Jesus. Por John Steele Gordon

Neste Natal se você celebra a chegada do Papai Noel, o nascimento de Jesus Cristo ou a chance de comer comida chinesa e ver qualquer filme que quiser, pare para pensar no papa Liberius. Ele é o homem responsável por marcar a data para 25 de dezembro.
Já parou para pensar porque alguns feriados cristãos, como a Páscoa, Quarta-Feira de Cinzas e Corpus Christi são “festas móveis”, mudando pelo calendário de ano a ano, enquanto que outras como o Natal e Dia de Reis, não?
A razão é que as festas móveis são bem mais antigas, celebradas desde os anos mais antigos da Igreja. Elas foram baseadas no calendário lunar hebreu. O Pessach (Páscoa judaica) é celebrado no dia da primeira lua cheia da primavera (no hemisfério norte), e a última ceia foi na verdade uma ceia de páscoa judaica. Então os primeiros cristãos celebram a Sexta-feira da Paixão (um dia depois da crucificação) e a Páscoa (a ressurreição) logo após o Pessach. (Em 325 A.D., Páscoa foi fixada no primeiro domingo depois da primeira lua cheia da primavera— no hemisfério norte)
O Natal só foi adicionado ao calendário cristão no quarto século, e francamente, foi adicionado como uma jogada de marketing. Não se sabe a data real do nascimento de Jesus, mas São Lucas (um dos dois autores de evangelhos que mencionam o nascimento) notou que no momento os “pastores estavam trabalhando no campo e observavam seus rebanhos durante a noite”. Isso implica uma data na primavera ou no verão, quando gado estava no alto das montanhas, não no inverno quando os animais eram mantidos em currais.
O papel da Saturnália
Então porque o papa Liberius decidiu em 354 celebrar o Natal no dia 25 de dezembro? Não dá para ter certeza. Mas sabemos duas coisas: primeiro, quando Liberius assumiu a igreja estava enfrentando uma heresia chamada arianismo, que ensinava que Jesus Cristo não era de fato divino, mas um ser criado. Segundo, 25 de dezembro caía bem no final da Saturnália, o antigo festival romano do solstício, celebrado de 17 a 24 de dezembro. No quarto século, após o imperador Constantino (que governou de 306 a 337) se converter ao cristianismo, a nova religião se espalhou rapidamente. Mas a festividade pagã Saturnália era muito popular. Era um mercado com doação de presentes, decoração de casas com sempre-vivas (soa familiar?), muita bebida e sexo.
Ao marcar a data do Natal para 25 de dezembro, o papa Liberius estava não apenas afirmando o nascimento divino de Cristo contra os hereges, mas também dizendo aos futuros cristãos que na verdade “você pode se converter ao cristianismo e ainda assim aproveitar a Saturnália”.
O Natal medieval, como seu antecessor pagão, era algo barulhento e bêbado. Muitas dioceses tinham uma “festa de tolos”, na qual alguém do baixo clero era temporariamente instalado como “bispo dos tolos” e diversão era transformada em um cerimonial da igreja. Na França, igrejas promoviam uma “fête de l’âne” em honra ao burro que trouxe Maria a Belém. Do lado de fora da igreja havia uma festa comunitária com bebida e, é seguro afirmar, sexo.
Mas com a Reforma, as coisas mudaram. Muitas seitas protestantes aboliram o Natal como uma corrupção medieval. Foi banido na Escócia em 1563 e da Inglaterra quando os puritanos derrotaram e executaram Charles I. A Nova Inglaterra puritana também não celebrava o Natal. Apesar de o feriado ter sido ressuscitado após a Restauração, nunca mais recuperou sua forma medieval. Ao invés disso, se tornou uma ocasião bastante voltada para a família.
Mito moderno
No início do século XIX, um grupo de escritores de Nova York, incluindo John Pintard, Washington Irving e especialmente Clement Clarke Moore, estabeleceram o moderno mito do Natal secular americano centrado em crianças, com papai Noel carregando presentes em seu trenó movido a renas e descendo por chaminés para entregá-los.
A poinsétia, ou bico-de-papagaio, que se tornou associada ao Natal porque floresce em dezembro, era desconhecida até o Ministro americano para o México, Joel Roberts Poinsett, a trouxe de volta em 1828. No meio do século XIX, o cartunista Thomas Nast criou a imagem moderna do papai Noel, um velhinho de gordo e alegre de barba branca (a roupa vermelha só virou padrão na década de 20, graças aos anúncios da Coca-Cola). Árvores de Natal chegaram ao mundo anglófono mais ou menos na mesma época, quando o príncipe alemão Albert — cujos ancestrais eram sem dúvida adoradores de árvores pagãos — casou-se com a Rainha Vitória.
Mercadores, é desnecessário dizer, empurraram a ideia da troca de presentes, decorando suas lojas e fazendo promoções. Quando seitas cristãs que celebravam o Natal, como católicos e anglicanos, começaram a se mudar para Nova Inglaterra, onde o Natal era desconhecido nos tempos coloniais, o feriado foi aos poucos revivido. Pressão de crianças (“nossos amigos estão recebendo presentes. Por que nós não?”) com certeza ajudou. Igrejas que não celebravam o Natal como a Presbiteriana e a Congregacionalista, começaram a fazê-lo. Novamente, foi uma jogada de marketing, para impedir que fiéis mudassem de igreja.
O poeta Henry Wadsworth Longfellow notou em 1856, “um estágio de transição sobre o Natal aqui na Nova Inglaterra. O velho sentimento puritano impede que seja um feriado alegre e caloroso, apesar de que a cada ano se aproxime mais disso”. Mais e mais estados, incluindo Nova Inglaterra, fizeram do Natal uma festa oficial e, em 1870, o presidente Ulysses S. Grant assinou a lei que tornou o feriado nacional.
Hoje esse Natal secular é celebrado ao redor do mundo mesmo em países como o Japão e a Coreia do Sul, onde apenas uma pequena porcentagem da população é cristã. Uma das músicas de Natal mais popular, “White Christmas” foi escrita por Irving Berlin, que era judeu.
O Natal da virgem Maria e a manjedoura, os três reis magos e “Noite Feliz” é um dia sagrado celebrando o nascimento de Jesus. O Natal do papai Noel, árvores de Natal, presentes, festas e “Rodolfo, a rena do nariz vermelho” é um festival de solstício de inverno celebrando o renascimento do Sol.
(John Steele Gordon é autor de vários livros, incluindo “Hamilton’s Blessing: The Extraordinary Life and Times of Our National Debt”)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Comissão pode votar nesta terça parecer sobre a Lei Geral da Copa

Comissão pode votar nesta terça parecer sobre a Lei Geral da Copa

A comissão especial da Lei Geral da Copa (PL 2330/11, do Executivo) se reúne nesta terça-feira (20) para votar o parecer do relator, deputado Vicente Candido (PT-SP). A lei faz parte das garantias oferecidas pelo governo brasileiro à Federação Internacional de Futebol (Fifa) para a realização da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014.
A versão mais recente do parecer do relator, apresentada na semana passada, libera a venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante a Copa do Mundo. Candido desistiu de alterar o Estatuto do Torcedor (Lei 10.671/03) para liberar o álcool em todos os campeonatos disputados no País, como constava na primeira versão do parecer.
O texto do relator também inclui o direito a meia-entrada para idosos em qualquer ingresso da Copa, o que segue previsão do Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03). Também está prevista a reserva de 300 mil ingressos a R$ 50 para estudantes, indígenas, beneficiários do Bolsa Família e adeptos da Campanha Nacional do Desarmamento. Esses últimos foram incluídos na segunda versão do parecer.
Candido também incluiu a possibilidade de o calendário letivo de 2014 ser alterado para que as aulas não coincidam com os jogos da Copa. Segundo o relator, as escolas públicas e privadas terão autonomia para fixar o calendário.
Protesto
Deputados de três comissões da Câmara se manifestaram na semana passada contra a liberação de bebidas nos estádios. O protesto foi das comissões especiais sobre Consumo de Bebidas Alcoólicas; de Combate às Drogas; e de Seguridade Social e Família. Também houve protesto da União Nacional dos Estudantes (UNE) em defesa da meia-entrada nos jogos da Copa.
O texto da Lei Geral da Copa trata ainda de temas como a concessão simplificada de vistos a estrangeiros, proteção às marcas associadas ao evento, transmissão e retransmissão de jogos e condutas proibidas nos estádios.
A reunião desta terça-feira está marcada para as 14h30, no Plenário 8.

Íntegra da proposta:

Da Redação/PT


Agência Câmara de Notícias




 

domingo, 18 de dezembro de 2011

Relato de um cidadão indignado que precisou da Polícia

 Sou proprietário de um pequeno mercado em um bairro de periferia no interior do estado de São Paulo e encontrava-me em mais um dia de trabalho de domingo, apesar de cansado, estava tranqüilo, quando à tarde, pouco antes de fechar, entraram dois assaltantes dominaram meus poucos clientes e meu funcionário do caixa (na verdade ajudante geral) e roubaram todo meu caixa, R$ 465,00 (parece pouco, mas para um pequeno comerciante que acordou as 5:30 da manhã e deu duro o dia todo é muito). Na hora pensei em reagir, pois a arma do ladrão parecia de brinquedo e não achava certo eles levarem todo meu dinheiro do dia.

Diante disto fiz igual a todo cidadão desesperado faz, liga para o 190 e chama a policia, daí fiquei indignado, porque o telefonista da PM estava mais preocupado em fazer perguntas do que mandar logo a viatura. Fiz inúmeras ligações e passaram mais de 30 minutos e nada da viatura chegar e o telefonista só dizia “eu vou cadastrar sua ocorrência, senhor, e é só o senhor aguardar”. Eu lá queria saber de “cadastrar ocorrência”, eu queria uma viatura no meu trabalho. Passados exatos 48 minutos chegaram dois policiais em duas motos vieram em minha direção e eu não quis nem saber, já cheguei “soltando os cachorros” em cima dos policiais, quando um deles após me ouvir pacientemente, com muita calma e educação, me interrompeu e perguntou se tinha sido vítima de roubo, eu nem esperei ele terminar de falar e já respondi que sim e depois desta demora não precisava mais da polícia lá e que eles podiam ir embora e paciente policial militar com um semblante triste me respondeu: -“tudo bem senhor só que nós precisamos do senhor, porque um dos ladrões que roubou o mercado do senhor deparou com a viatura no momento em que os PM estavam vindo pra cá e baleou um dos nossos amigos e na troca de tiros foi baleado e está no hospital e por isso é necessário que o senhor nos acompanhe para fazer o reconhecimento e a gente conseguiu localizar R$ 465,00 com o outro ladrão que foi preso”.

A partir daí vi como sou uma pessoa medíocre e mesquinha, pois pensava só em mim e no meu dinheiro enquanto uma pessoa que eu nem me conhecia tomava tiro por mim e como sou idiota a ponto de pensar em reagir em um assalto achando que a arma era de brinquedo.

Chegando no hospital não estava mais preocupado com o meu dinheiro e nem com em reconhecer o ladrão que havia me roubado, estava preocupado com o estado de saúde do PM que havia sido baleado por mim, ou melhor, pela sociedade ingrata e injusta, que não reconhece o trabalho destes nobres profissionais. Fiquei sabendo que o policial estava bem e que iria passar por uma pequena cirurgia para retirar a bala que havia atingido e o ladrão que havia me roubado havia morrido.

Fiquei indignado (agora sim) quando cheguei ao plantão policial e vi pessoas gritando para os policiais na calçada: “assassinos, covardes” e minha indignação aumentou mais ainda quando os jornais do município e da região anunciaram: “policia mata pintor em troca de tiros”, e quando grandes jornais anunciam: “aumentou o número de mortos pela policia militar”. E o policial militar baleado, ninguém fala nada? O pai de família, assim como eu, é ferido ou morto, ninguém comenta?

Daí faço uma pergunta: quem está certo o policial que arrisca a vida para nos proteger, eu que, assim como todo o trabalhador, acordo cedo, inclusive nos finais de semana e dou um duro danado para sustentar a família ou o ladrão.

A partir daí resolvi conhecer melhor o trabalho destes valorosos homens indo ao quartel e conhecendo a sua central telefônica, onde fiquei impressionado com a quantidade ligações e a quantidade de trotes e de relatos que não são problemas de policia, daí vi a importância da quantidade de perguntas que aquele excelente profissional que atende o telefone me fez.

O pior de tudo e que não acabou ai, porque o policial que acertou o ladrão que baleou seu amigo está sendo processado pela morte do ladrão, foi afastado da rua, teve que mudar com sua família porque deram vários tiros na casa onde morava e ainda teve que ouvir do advogado do ladrão que o bandido era ele. Meu Deus! Desse jeito onde vamos parar?

Agora para me redimir o que me resta a fazer é dizer quanto sou grato aos Policiais Militares pelo seu trabalho, parabenizá-los e dizer sempre quando vejo uma viatura ou ouço uma sirene: “fiquem com DEUS meus grandes amigos e heróis”.



Augusto Silva

 (nome fictício, pois tenho medo sofrer represálias do crime, pois no nosso país só eles têm direitos, e sei que logo o ladrão que me assaltou estará nas ruas)



"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto." Rui Barbosa

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Senai - Curso gratuito

Foi autorizado novo processo seletivo para os Cursos de Aprendizagem Industrial - Eletricista Instalador e Instalador Hidráulico (período da tarde)
com o  seguinte cronograma:


Período de Inscrições
Das 8h do dia 12/12 às 20h do dia 29/12/2011 (escola)
 
Prova de Seleção
04/01/2012
 
Divulgação dos resultados (escola)
06/01/2012, a partir das 14h
 
Período de Matrículas:
Classificados (1ª chamada):6, 9, 10/01/2012;
Suplentes (2ª chamada):11/12/2011;

Pré-requisitos:
- ensino fundamental completo;
-idade entre 18 e 23 anos e  que lhe permita terminar o curso (duração de 1 ano) antes dos 24 anos. (exceto para PCDs, que não tem  idade máxima).

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Atenção - Estágio remunerado - Confira

CIEE CENTRO DE INTEGRAÇÃO ESCOLA
Atenção todos, Se você tem entre 14 a 24 anos, Não Perca. No dia 19 de Dezembro apartir das 14:00, o CIEE estará na escola Armando Cridey Riguett, oferecendo vagas   para estagio remunerado no Programa Jovem Aprendiz Legal, serão muitas vagas a serem preenchidas e uma pode ser sua, compareça munido dos Documentos RG e CPF e faça sua inscrição.

Anote o Endereço e Compareça:
Escola Municipal Armando Cridey Riguett.
Rua, Cordão de São Francisco, Nº
Em Frente à Estação de Trem do Itaim Paulista
Data: 19/12/2011
Horário: as 14:00 as 15:00 e as 16:00.



A oportunidade Bate a Sua Porta.

Estágio Remunerado.
Maiores Informações: Anderson Migri
Fone: 8444-9626 (oi)
E-mail, anderson.migri@gmail.com

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Sai ano entra ano. - Pe. Alfredo J. Gonçalves; Assessor das Pastorais Sociais

Sai ano entra ano...O que muda?

Pe. Alfredo J. Gonçalves; Assessor das Pastorais Sociais; Adital

Sai 2011, entra 2012... O que muda? Praticamente nada, se excluirmos as datas. O calendário das mudanças históricas não
é linear, seqüencial.
Ao contrário, avança e recua, de acordo com as mais diversas circunstâncias. Há décadas que se arrastam como séculos,
e há séculos em que as transformações se aceleram tão velozmente que os anos parecem dias.
Os historiadores falam, por exemplo, do "breve século XX” (Erica Hobsbawn, em Era dos Extremos) e, ao mesmo tempo,
de "Il lungo XX secolo” (Givanni Arrighi), conforme o enfoque da narrativa.

Mais perto do dia-a-dia, cada passagem de ano provoca uma euforia ou certo alvoroço, seguido de marasmo ou apatia.
O sinal mais evidente disso está justamente no show pirotécnico que se realiza à meia noite do dia 31 de dezembro por todos
os cantos do planeta: os fogos explodem em belas imagens de luzes e cores, mas em poucos segundos não passam de cinza
apagada e morta. A correria do consumo e das festas rapidamente dá ligar ao período da ressaca e das dívidas.
Como a maré que esbraveja ruidosamente contra as areias da praia, para depois recuar lenta e silenciosa.

A pergunta é: o que permanece de tudo isso? O que nos deixa como legado esse dinamismo substituído pela indiferença que,
a cada ano, parece repetir-se em nossa trajetória? O calendário, seja ele solar, civil, político ou litúrgico, tem como função
determinar o ritmo da vida.
Nenhuma pessoa, povo ou cultura suporta um tempo indeterminado e abissal, sem marcos que regulem seu transcorrer
silencioso. Tememos esse monstro, se não o temos devidamente controlado.
As datas fixas do calendário deixam entrever os batimentos cardíacos de um tempo domesticado.
Mas deixam entrever, sobretudo, a necessidade humana de imprimir onde no caos. Da mesma forma que o coração humano,
também o coração da história bate em sua própria cadência e pode, igualmente, sofrer aceleração, arritmia, cansaço e até
paradas súbitas.

Aqui entra o tema da ação social em suas variadas formas e iniciativas. Ela pode retardar ou acelerar o ritmo da história,
independentemente do calendário fixo na parede dos escritórios e salas.
As últimas décadas, no Brasil, exibem certa perplexidade e desinteresse quanto ao engajamento sociopolítico.
O desestímulo parece ter tomado o lugar do entusiasmo militante e marcante das décadas anteriores.
O foco da justiça, do direito e do bem-estar social dos anos 1960 até 1980 foi substituído, hoje em dia,
pelo fogo do bem-estar pessoal, individual. O culto à satisfação do "eu”, do corpo e da celebridade manifestam um
hedonismo e individualismo mal disfarçados. O importante "é estar numa boa”.
A ética do trabalho, do dever e do compromisso vai, progressivamente, dando lugar à ética do prazer.

No caso do Movimento Social tomando em seu conjunto, o desencanto tem muito a ver com os entraves ao que se
convencionou chamar de "Projeto Popular para o Brasil” (PPB). De uma forma ou de outra,
o governo do Partido dos Trabalhadores (PT) contribuiu para pulverizar os esforços coletivos em torno à construção de um
esboço de projeto popular. Semelhante esboço tem seu berço em vários igarapés dos anos 1970, tais como a prática das
Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e a reflexão teórica da Teologia da Libertação (TdL), movimentos sindicalistas e
estudantis, aporte dos intelectuais orgânicos, movimentos sociais, etc. Igarapés que no início de 1980 vão formar o grande
rio da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do PT.
Nas décadas de 80 e 90, dois projetos se lutam pela tomada do poder: projeto neoliberal e projeto popular.
No interior de tudo isso, e avançado para a década de 2000, prosseguem o processo de reflexão das Semanas Sociais Brasileiras
 (SSBs), das Consultas Populares (plebiscitos), da Assembleia Popular, do Grito dos Excluídos, da Campanha Jubileu Sul,
entre tantas outras iniciativas.

Porém, a partir do momento em que o PT assume o Palácio do Planalto, por distintos fatores, motivações e circunstâncias
que o espaço e o tempo não permitem detalhar, o PPB se desagrega pouco a pouco, não conseguindo pautar a agenda do
governo federal. O acúmulo de reflexão adquirida ao longo de várias décadas começa a erodir-se.
Escorrega entre os dedos, através de posturas diferentes, às vezes ambíguas e atônitas e até mesmo contraditórias.
Também as Igrejas (no plural) tiveram um papel tímido nesse processo de esfarelamento do poder popular.
O seu silêncio, às vezes ensurdecedor frente a situações de extrema gravidade, de certa forma consagra e legitima a apatia
que se reflete nas ações sociais. Pior ainda quando a tal silêncio se acrescenta uma postura ativa de volta à sacristia e à
doutrina, ao dogma e à pompa principesca por parte de não poucos setores eclesiais.

Além disso, no interior mesmo dos movimentos sociais, das entidades e organizações não governamentais, das pastorais,
associações e de outras iniciativas de caráter originalmente popular, não raro se desenvolve certo
"profissionalismo de laboratório” que afasta e desestimula o "trabalho de formiguinha”.
Isso para não falar de outros "ismos”, como centralismo, machismo, nepotismo, falta de transparência na administração
financeira... Nesse campo, não é difícil que planetas virem estrelas e estas não sabem mais (ou não querem) retornar ao
trabalho de base.

Obviamente a passagem de ano não traz transformações automáticas. Nos avanços e recuos da história não há magia.
Aliás, tanto a economia como a política brasileira não parecem dispostas a mudar o rumo do modelo neoliberal vigente.
Mudanças de superfície, sim, aparecem a todo o momento, acompanhadas de eloquente retórica.
Mas não mudanças profundas e substanciais. Estas, aliás, como bem sabemos, não costumam descer do alto (ou do planalto),
 mas da planície ou do chão, a exemplo das flores, das espigas e dos edifícios.
São como as sementes: primeiro, mergulham suas raízes no solo frio e úmido da realidade; só depois se erguem em direção ao
sol, ao céu azul e ao ar livre. Deixemos no ar uma pergunta incômoda: em 2012 podemos esperar que as políticas públicas
superem as políticas compensatórias e que o projeto de poder dê lugar a um projeto de nação?

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

“Importância dos Consegs na Sociedade Civil Organizada”

CONSEG - A. E. CARVALHO ,vinculado a Coordenadoria Estadual dos Conselhos Comunitários de Segurança, que se encontra vinculado a Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Publica –
Nas dependências do Centro Educacional – Fatec - Leste, Bairro C.A.E.Carvalho, São Paulo, Capital, onde Discussão sobre o Seminário que será composto por todos os Consegs, da 7ª Seccional, realizou-se e  com a presença dos titulares de 3 Consegs, e Membros Natos dos mesmos além de representantes do CPAM/4 - Representante do Delegado Titular da 7ª Seccional, reprentante do 2ºBPM, Representante da GCM –
Sub – Prefeitura de Ermelino Matarazzo, do SPTRANS,
Representantes da Mídia local e de outros bairros, os presentes manifestaram unanimemente a importância de um Seminário em nossa região versando sobre a “Importância dos Consegs na Sociedade Civil Organizada”,
e ficou acordado que cada um estará buscando parceiros para comporem este seminário, que ficou agendado em princípio para o mês de Março de 2012.

Encerrada a reunião os Membros presentes participaram de um coquetel, que transcorreu em clima de intensa cordialidade

sábado, 26 de novembro de 2011

São Paulo 2022 ajuda sociedade e poder público refletirem sobre futuro da cidade

Conjunto de diretrizes, indicadores e metas para o planejamento de uma metrópole justa e sustentável foi lançado nesta quarta (23/11) e está disponível no portal da Rede Nossa São Paulo
Airton Goes airton@isps.org.br
Um grupo de cinco organizações da sociedade civil lançou nesta quarta-feira (23/11) o Plano São Paulo 2022, que tem por objetivo contribuir para o planejamento do futuro da cidade nos próximos 10 anos. O documento, que está disponível no portal da Rede Nossa São Paulo, contém um conjunto de diretrizes, indicadores e metas que apontam para uma capital paulista justa e sustentável.
Além da Rede participaram da elaboração e do lançamento do Plano São Paulo 2022, ocorrido no Sesc Vila Mariana, a Escola da Cidade, o Instituto Ethos, Instituto Arapyaú e Instituto Socioambiental. “A ideia das organizações, ao prepararem esse material, é quebrar a tradição de pensar a cidade apenas no curto prazo”, afirmou Oded Grajew, coordenador geral da Nossa São Paulo.
De acordo com ele, as propostas do plano não são definitivas e, sim, contribuições da sociedade “para que São Paulo tenha um diagnóstico e um planejamento que vise à construção de uma cidade sustentável”.
Jorge Abrahão, presidente do Instituto Ethos, reconheceu que houve alguns avanços na cidade nos últimos. “Porém, os avanços que temos obtido estão acontecendo em uma velocidade muito menor do que precisamos”, lamentou. Entre os desafios que precisam ser enfrentados para solucionar o descompasso entre as mudanças necessárias e as que efetivamente acontecem, em sua avaliação, está a questão política. “Os governos têm defendido muito mais o interesse privado do que o público”, constatou.
Para Abrahão, em razão desse tipo de problema, os governantes não têm um olhar de longo prazo. “O Plano São Paulo 2022 constrói essa visão de futuro e pode ter um papel de exemplaridade nesse processo, para que outras cidades possam ter essa reflexão.”
O documento foi apresentado pelo economista Cícero Yagi, que explicou porque o material pode ser importante para o futuro da cidade.  Ele destacou que o próximo Plano Diretor estratégico de São Paulo, a ser discutido e votado no próximo período pela Câmara Municipal, será “uma grande oportunidade para sociedade influir nos destinos da capital paulista nos próximos 10 anos”.
O plano está dividido em cinco capítulos: Cidade democrática, participativa e descentralizada; Cidade saudável, cuidadora dos bens naturais e consumidora responsável; Cidade compacta, ágil e policêntrica; Cidade inclusiva, segura e próspera; e Cidade educadora, criativa e conectada.
Veja a apresentação feita por Yagi.
Na avaliação do professor Ladislau Dowbor, que comentou o resultado do trabalho, a descentralização administrativa é fundamental para uma cidade com as dimensões de São Paulo. “Subprefeituras, como a do M’Boi Mirim, tem 600 mil habitantes e zero de capacidade e autonomia de gestão”, criticou.
Durante o lançamento do São Paulo 2022, foi realizado um debate com a participação de José Police Neto (PSD), presidente da Câmara Municipal, Antônio Marchioni, o padre Ticão, da Paróquia São Francisco de Assis e do Movimento Nossa Zona Leste, Eduardo Della Manna, diretor do SECOVI-SP, e Nabil Bonduki, Secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente.
Leia também:
"Organizações sociais sugerem planos para São Paulo de 2022" - Jornal do Brasil
"Entidades lançam projeto São Paulo 2022" - Agência Brasil

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Seminário sobre a importância dos Consegs na Sociedade Civil Organizada

 Reunião 17/11/2011 – CONSEG - A. E. CARVALHO ,
vinculado a Coordenadoria Estadual dos Conselhos Comunitários de Segurança, que se encontra vinculado a
Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Publica – nas dependências do Centro Educacional – Fatec - Leste, Bairro C.A.E.Carvalho, São Paulo, Capital, onde iniciou-se a reunião com a pauta de Discussão sobre o Seminário que será composto por todos os Consegs, da 7ª Seccional e  com a presença dos seguintes membros:-
Sr. Dr Elton Kaull Delegado Titular do 62º DP –
Sr. Major PM Bazelli representando o Cel PM Moretti do CPAM/4 - 
Sr.Capitão PM Mohamad K. El Turk Comandante da 3ª Cia do 39º BPMM,
Sr. Capitão PM Ivo Membro Nato do Conseg de Ermelino Matarazzo,
Sr. Dr Carlos Ruiz representando o Sr Dr. Severo Delegado Titular da 7ª Seccional,
juntamente coma Sra. Janir de Paula da mesma Seccional,
Sr. Tenente PM  Laercio do 2ºBPM,
Representando a GCM –  Sr. |Inspetor Renan ,
Sr. José Gerry Conforto – Presidente do CONSEG A.E. CARVALHO,
Sr. Claudeonor Presidente do CONSEG ERMELINO MATARAZZO –
Sr. Wlademir Lopes Presidente do CONSEG DO 24º DP, 
Sr. Walter Alves Ribeiro da Sub – Prefeitura de Ermelino Matarazzo, Sr. Aderoaldo do SPTRANS, 
Representantes da Mídia local e de outros bairros, os presentes manifestaram unanimemente a importância de um Seminário em nossa região versando sobre a “Importância dos Consegs na Sociedade Civil Organizada”,
e ficou acordado que cada um estará buscando parceiros para comporem este seminário, que ficou agendado em princípio para o mês de Março de 2012.

Encerrada a reunião os Membros presentes participaram de um coquetel, que transcorreu em clima de intensa cordialidade

sábado, 19 de novembro de 2011

O Elefante Acorrentado

O Elefante Acorrentado
Jorge Bucay (*)
Item do livro: “Deixa-me que te conte”. Lisboa, Pergaminho, 2004.
— Não consigo — disse-lhe. — Não consigo!
— Tens a certeza? — perguntou-me ele.
— Tenho! O que eu mais gostava era de conseguir sentar-me à frente
dela e dizer-lhe o que sinto… Mas sei que não sou capaz.
O gordo sentou-se de pernas cruzadas à Buda, naqueles horríveis
cadeirões azuis do seu consultório. Sorriu, fitou-me olhos nos olhos e,
baixando a voz como fazia sempre que queria que o escutassem com atenção,
disse-me:
— Deixa-me que te conte…
E sem esperar pela minha aprovação, o Jorge começou a contar.
Quando eu era pequeno, adorava o circo e aquilo de que mais
gostava eram os animais. Cativava-me especialmente o elefante que, como
vim a saber mais tarde, era também o animal preferido dos outros miúdos.
Durante o espectáculo, a enorme criatura dava mostras de ter um peso,
tamanho e força descomunais… Mas, depois da sua actuação e pouco antes de
voltar para os bastidores, o elefante ficava sempre atado a uma pequena
estaca cravada no solo, com uma corrente a agrilhoar-lhe uma das suas patas.
No entanto, a estaca não passava de um minúsculo pedaço de
madeira enterrado uns centímetros no solo. E, embora a corrente fosse grossa
e pesada, parecia-me óbvio que um animal capaz de arrancar uma árvore pela
raiz, com toda a sua força, facilmente se conseguiria libertar da estaca e fugir.
O mistério continua a parecer-me evidente.
O que é que o prende, então?
Porque é que não foge?
Quando eu tinha cinco ou seis anos, ainda acreditava na sabedoria
dos mais velhos. Um dia, decidi questionar um professor, um padre e um tio
sobre o mistério do elefante. Um deles explicou-me que o elefante não fugia
porque era amestrado.
Fiz, então, a pergunta óbvia:
— Se é amestrado, porque é que o acorrentam?
Não me lembro de ter recebido uma resposta coerente. Com o passar
do tempo, esqueci o mistério do elefante e da estaca e só o recordava quando
me cruzava com outras pessoas que também já tinham feito essa pergunta.
Há uns anos, descobri que, felizmente para mim, alguém fora tão
inteligente e sábio que encontrara a resposta:
O elefante do circo não foge porque esteve atado a uma estaca desde
que era muito, muito pequeno.
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Fechei os olhos e imaginei o indefeso elefante recém-nascido preso à
estaca. Tenho a certeza de que naquela altura o elefantezinho puxou,
esperneou e suou para se tentar libertar. E, apesar dos seus esforços, não
conseguiu, porque aquela estaca era demasiado forte para ele.
Imaginei-o a adormecer, cansado, e a tentar novamente no dia
seguinte, e no outro, e no outro… Até que, um dia, um dia terrível para a sua
história, o animal aceitou a sua impotência e resignou-se com o seu destino.
Esse elefante enorme e poderoso, que vemos no circo, não foge
porque, coitado, pensa que não é capaz de o fazer.
Tem gravada na memória a impotência que sentiu pouco depois de
nascer.
E o pior é que nunca mais tornou a questionar seriamente essa
recordação.
Jamais, jamais tentou pôr novamente à prova a sua força…
— E é assim a vida, Damião. Todos somos um pouco como o elefante
do circo: seguimos pela vida fora atados a centenas de estacas que nos
coarctam a liberdade.
Vivemos a pensar que “não somos capazes” de fazer montes de
coisas, simplesmente porque uma vez, há muito tempo, quando éramos
pequenos, tentámos e não conseguimos.
Fizemos, então, o mesmo que o elefante e gravámos na nossa
memória esta mensagem: “Não consigo, não consigo e nunca hei-de
conseguir”.
Crescemos com esta mensagem que impusemos a nós mesmos e,
por isso, nunca mais tentámos libertar-nos da estaca.
Quando, por vezes, sentimos as grilhetas e as abanamos, olhamos de
relance para a estaca e pensamos: “Não consigo e nunca hei-de conseguir”.
O Jorge fez uma longa pausa. Depois, aproximou-se, sentou-se no
chão à minha frente e prosseguiu:
— É isto que se passa contigo, Damião. Vives condicionado pela
lembrança de um Damião que já não existe, que não foi capaz.
“A única maneira de saberes se és capaz é tentando novamente, de
corpo e alma… e com toda a forca do teu coração!”
(*) Jorge Bucay nasceu em Buenos Aires, em 1949. É psiquiatra e psicoterapeuta e exerce a
sua profissão na Argentina, no México e em Espanha, dirigindo cursos de psicologia da vida
quotidiana bem como grupos de reflexão para empresas e particulares. É autor de nove livros
com um grande sucesso de vendas em Espanha e na América Latina, de entre os quais se
destacam Deixa-me Que Te Conte, Contos para Pensar, Cartas para Cláudia, Amar de Olhos
Abertos e Conta Comigo, todos publicados pela Pergaminho, e que venderam já mais de dois
milhões de exemplares em todo o mundo. Quando é confrontado com o enorme sucesso da
sua obra, Jorge Bucay responde: “Escrevo apenas livros para pensar”.
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Procuradoria da Mulher inicia em SP o projeto Mutirão da Penha

A Procuradoria da Mulher da Câmara dos Deputados deu início ao "Mutirão da Penha" na semana passada, em São Paulo. O projeto, realizado em conjunto com governos estaduais, tribunais de Justiça e Ministério Público, consiste em visitas a todos os estados para estudar formas de acelerar a aplicação da Lei Maria da Penha (11.340/06) em no País. "Para que a Lei Maria da Penha seja cumprida, é preciso ver como está a rede de proteção à mulher", disse a procuradora da Mulher, deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA).
Deputadas federais e estaduais de São Paulo se reuniram com o presidente da Sessão Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ciro Pinheiro. Elas tomaram conhecimento de que o estado levou cinco anos, desde a regulamentação da Lei Maria da Penha, para instalar as varas especiais de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.
"Hoje, o estado possui apenas uma vara especial implantada e completa", informou a procuradora adjunta, deputada Flávia Morais (PDT-GO). Segundo ela, considerando-se o tamanho do estado de São Paulo, a estrutura é muito deficiente. Em São Paulo são registrados os maiores índices de violência contra a mulher. A cada hora, pelo menos oito mulheres são agredidas, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública.
Elcione e Flávia explicaram que, com o "Mutirão da Penha" a Procuradoria pretende identificar os obstáculos e buscar ajuda junto dos governos estadual e federal para ampliar o atendimento especializado para as mulheres vítimas de violência. As procuradoras foram informadas de que serão inauguradas mais seis varas em São Paulo no dia 21 de novembro.
"A falta de dados específicos sobre a violência contra a mulher é uma deficiência comum na maioria dos estados. Com a ajuda dos poderes Executivo, Judiciário e Legislativo e dos ministérios públicos de cada estado poderemos mudar essa realidade e passarmos a ter um controle efetivo da incidência de violência contra as mulheres", disse a procuradora.
Próximas visitas
A comitiva do "Mutirão da Penha" ainda visita neste ano o Distrito Federal, no dia 28 de novembro; Goiás, no dia 5 de dezembro; e o Pará, no dia 15 de dezembro. A partir de fevereiro, no retorno dos trabalhos legislativos, a Procuradoria da Mulher vai dar continuidade ao projeto visitando os demais estados.
Da Redação/WS Com informações da Procuradoria da Mulher
Agência Câmara de Noticias