quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Subprefeitura Itaquera e SPCopa apresentam projetos viários e sociais para o desenvolvimento da região
Foi realizado, em 21/2, o primeiro bate-bola da Subprefeitura Itaquera e do Comitê Integrado de Gestão Governamental Especial para a Copa do Mundo de Futebol de 2014 (SPCopa) com a comunidade. O evento realizado no auditório da Subprefeitura Itaquera, contou com a presença de aproximadamente 100 pessoas, representando servidores, líderes comunitários e empresariado da região. Compareceram ainda representante da vereadora Juliana Cardoso e o vereador Alessandro Guedes. De acordo com o Subprefeito, Guilherme Henrique de Paula e Silva, “temos de nos apropriar das transformações que acontecem na nossa região”.
Durante a apresentação, o membro da SPCopa, Josafá Caldas, enfatizou três questões: a abertura de um canal de diálogo com os itaquerenses visando informá-los sobre os avanços urbanísticos e sociais que vem ocorrendo na região; a preocupação social com as famílias da Favela da Paz, devido a implantação de projetos previstos para o entorno da Arena Corinthians; e o desenvolvimento urbano, fruto dos benefícios que as 28 intervenções viárias trarão à região, durante e após a realização da Copa 2014.
Para viabilizar as duas primeiras questões e acabar com as especulações sobre as desapropriações que, segundo Caldas, acontecerão em poucas áreas particulares da região, o Chefe de Gabinete, José Carlos Medeiros da Silva, fez duas propostas: reunir-se com os moradores da Favela da Paz o mais rápido possível e realizar audiências públicas mensais com representante da SPCopa e a população local. Conforme Caldas, não existem remoções previstas para a comunidade da avenida Miguel Ignácio Curi. “A vistoria feita pela vice-prefeita, Nádia Campeão, mostrou que se trata de um bairro pobre, com casas de alvenaria em condições habitáveis e que merece melhorias do poder público”.
Já cerca de 300 famílias, moradoras da Favela da Paz deverão ser removidas porque vivem em uma área de risco, em péssimas condições de vida às margens de um córrego. “O prefeito não aceita higienização. As famílias não serão removidas devido às obras da Copa, mas porque moram em perigo na beira do córrego”, explicou Caldas. A Prefeitura estuda a realocação das famílias para moradias mais dignas, com qualidade de vida na própria região de Itaquera. “Assim elas poderão usufruir do legado deixado à região após a Copa do Mundo”, esclareceu Caldas.
A atual gestão, em todos os níveis de responsabilidade: prefeitura, vice-prefeitura e subprefeitura, está engajada em garantir o desenvolvimento urbanístico da região, sem impactos sociais. “As intervenções vão garantir melhores condições de vida aos moradores da cidade e, em especial, à população de Itaquera”, afirmou o representante da SPCopa.
Após a apresentação, a palavra foi aberta aos participantes que questionaram acerca de diversos assuntos, como: nova demarcação territorial da área; incentivos às empresas da região, segurança e transporte público. Sobre os dois últimos questionamentos, adiantou-se que o Ministério da Justiça criou uma Secretaria para organizar os grandes eventos da cidade e que já está monitorando a região. Além da atuação da Guarda Civil Metropolitana, serão destinados investimentos para a criação de um batalhão da Polícia Militar e uma Delegacia de Polícia. Mas, de acordo com Caldas, será a geração de emprego, moradia digna, educação e saúde com mais qualidade que garantirão a segurança na região. Por último, falou-se sobre a modernização da sinalização do sistema de Metrô e, posteriormente, da CPTM, que permitirá reduzir o intervalo dos trens de 120 para 80 segundos. “Com mais trens rodando, mais gente será transportada”.
Segundo Caldas, a população local preocupa-se com o número de pessoas que serão atraídas para a região nos dias de jogos, que são mais de 65 mil. “A Prefeitura está preparada para realizar eventos de grande porte como a Fórmula 1 que atrai cerca de 100 mil pessoas ou a Parada GLBT que leva dois milhões de pessoas para a Av. Paulista todos os anos”. Trinta e duas seleções, de cinco continentes, disputarão as 64 partidas da Copa 2014. Seis jogos serão realizados em São Paulo e cerca de cinco mil jornalistas, de todo o mundo, estarão cobrindo o evento. De acordo com o representante da SPCopa, as obras do Itaquerão já chegam a 65% de conclusão. Segundo ele, a cada mês elas avançam cerca de 2 a 3%. Para tanto, foram contratados 1.800 trabalhadores.
Assessoria de Comunicação
Subprefeitura Itaquera
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Primeira operação cata-bagulho de março será na Cidade Líder
Os munícipes da Cidade Líder poderão, no próximo sábado, 2/3, desfazer-se de seus bagulhos e eletrodomésticos quebrados
A primeira operação cata-bagulho do mês de março, dará sequência às três últimas operações realizadas na Cidade Líder. No próximo sábado, 2/3, mais 22 ruas receberão trabalhadores da Prefeitura que recolherão entulhos e bagulhos que poderiam ter um fim inapropriado: córregos e praças. A quarta operação Cata-Bagulho na Cidade Líder, acontece das 7h às 11h, no perímetro formado pela avenida Mar Vermelho e pelas ruas Irirana, Demerval da Fonseca e Teixeira Rêgo.
Nesse dia, os munícipes poderão se livrar de móveis velhos e objetos de grande porte quebrados, como: camas, colchões, armários e fogões, além de madeira, metal, eletrodomésticos e outros objetos que não lhes servem mais.
O cata-bagulho promovido pela Supervisão de Limpeza, acontece todos os sábados e visa diminuir o descarte irregular de objetos sem utilidade em áreas públicas, como terrenos baldios ou praças. A multa para os infratores é de 13 mil reais.
Ecoponto:
Outra maneira de se desfazer de entulhos é dirigir-se até um Ecoponto, que funciona como ponto de entrega voluntária de pequenos volumes de entulho e grandes objetos como louças sanitárias e resíduos recicláveis. O Ecoponto, ligado à Subprefeitura Itaquera, fica no Parque Guarani, na rua Manuel Alves da Rocha, 584. Ele funciona de segunda a sexta-feira, das 6 às 22 h, e aos sábados e domingos, das 6 às 18h. O limite diário para cada morador é de uma caixa d’ água de mil litros, o equivalente a 25% de uma caçamba.
Confira as vias que receberão o cata-bagulho dia 02/03 das 7h às 11h:
Rua Astrogildo Pereira, Rua Teixeira Rêgo, VE Três, Rua Julio Pontes, Rua Frank Domingos Torchia, VE Seis, Rua Professor Ismael da Silva Júnior, Rua Temistocles Machado, Rua Manuel de Andrade Furtado, Rua Angelo Zonta, Rua Arentim, Rua Barão Paulo de Bagé, Rua Guilherme Magnani, Rua Lenda do Luar, Rua Maripatari, Rua Aquiles Varejão, Rua Avelada, Rua Manaquiri, Rua José da Costa de Andrade. Rua Irirana, Rua Demerval da Fonseca, Av Mar Vermelho.
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Novo site facilita adesão à Semana Nacional de Memória e Direitos Humanos
O Núcleo de Preservação da Memória Política lançou nesta terça, 26 de fevereiro, a página da Semana Nacional de Memória e Direitos Humanos, que acontecerá de 1º a 6 de abril em todo o Brasil.
A Semana Nacional de Memória e Direitos Humanos (SNMDH) é um espaço de articulação das entidades que lutam pela defesa dos Direitos Humanos e pelo direito à Memória. Organizações da sociedade civil, universidades, parlamentares e comissões dos legislativos, teatros e espaços culturais realizarão eventos próprios, de maneira descentralizada, em todo o país.
O site pode ser acessado no endereço http://semanadh.nucleomemoria.org.br, ou através do site do Núcleo de Preservação da Memória Política: www.nucleomemoria.org.br.
Além de notícias relativas à promoção das iniciativas planejadas, o site contém uma página específica para adesão à Semana Nacional de Memória e Direitos Humanos, na qual os participantes deverão cadastrar o nome do Evento, o Local onde será realizado, Estado, Cidade, a Data de realização, um Resumo do evento e a Programação prevista, além do site da organização promotora, telefone e e-mail de contatos.
Uma vez cadastrado, o evento fará parte da base de dados do site da Semana Nacional de Memória e Direitos Humanos e estará disponível para consulta na página Eventos – que permite consultar todas as iniciativas participantes utilizando-se filtros de Cidade, Estado e Data de realização.
Participe, organizando palestras, debates, exposições, exibição de filmes, peças de teatro, mostras fotográficas, lançamentos de livros ou qualquer outra forma de mobilização que permita debater a importância da memória política brasileira como requisito para resgatar a verdade histórica e afirmar os direitos humanos como valor fundamental da democracia.
Queremos tomar parte nessas iniciativas dando ampla divulgação à sua realização.
Participe desta luta conosco!
Núcleo de Preservação da Memória Política
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Estacionamentos irregulares da cidade serão alvos de CPI
Em sessão plenária, a Câmara Municipal aprovou hoje, dia 26, a instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para averiguar irregularidades no funcionamento dos estacionamentos particulares de veículos na cidade. O pedido foi protocolado pela vereadora Juliana Cardoso (PT).
Pela legislação em vigor, os estacionamentos devem possuir alvará concedido pela administração municipal para funcionar, mesmo que seja de forma precária quando de suas aberturas. E devem cumprir uma série de exigências para oferecer conforto, mas principalmente condições mínimas de segurança aos seus clientes.
Muitos estacionamentos da cidade, pelas suas precárias condições colocam em risco clientes, pedestres e imóveis vizinhos. Uma das principais obrigatoriedades previstas na legislação, é que os estacionamentos com mais de 50 vagas devem contratar e comprovar cobertura de seguro contra roubo, furto e incêndio em veículos que abrigam, inclusive com perdas totais. Para efeito de fiscalização. Esse documento deve conter o prazo de validade acordado com a seguradora.
Ainda, conforme a legislação, eles devem manter sistema de controle com demonstrativo do tipo de veículos e placa. Outra exigência prevista em lei é a obrigatoriedade de se manter equipamentos de combate a focos de incêndio, conforme normas estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros. Os estacionamentos também devem demarcar e informar o número de vagas
A legislação sobre os estacionamentos ainda tem preocupações ambientais, já que 15% de suas áreas deveriam ser reservadas com piso drenante e até implantação de espaço verde. E a grande maioria desses estabelecimentos desrespeita essa determinação.
O pedido da CPI também chama a atenção para o fato de que a exploração irregular desse tipo de serviço é foco de sonegação fiscal e impacto negativo no trânsito e na vizinhança. Se aprovada, a CPI deverá ser composta por 11 vereadores e terá duração de 120 dias para averiguar as irregularidades. Para isso, a Comissão deverá também ouvir órgãos responsáveis pela fiscalização.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Brasil e suas Contradições
“É verdade que o Brasil foi, desde sempre, um país de contrastes por excelência. Também é verdade que ao longo dos últimos 10 anos as brechas sociais se tornaram menos agudas. Mas há uma terceira verdade: a inclusão de milhões e milhões de brasileiros no mercado, cujo reflexo mais surpreendente talvez sejam esses 42,5 milhões de novos clientes dos bancos, não foi acompanhada por reformas estruturais", escreve Eric Nepomuceno, em artigo publicado no jornal Página/12, 18-02-2013.
A tradução é do Cepat
Eis o artigo.
O sistema bancário brasileiro, um dos mais lucrativos do mundo, enfrenta um problema peculiar: em sete anos, entre 2005 e 2012, obteve 42,5 milhões de novos clientes. Quer dizer: em sete anos uma Argentina inteira abriu contas correntes nos bancos do país. Não há registro de algo parecido ocorrido em nenhuma outra parte do mundo.
Analistas dizem que esse fenômeno faz parte de outro: a enorme ampliação do mercado de trabalho formal no Brasil. Calcula-se que existam hoje pouco mais de 50 milhões de brasileiros empregados, com seus direitos trabalhistas respeitados. E, em consequência, com acesso a crédito para comprar de tudo. Os bancos se queixam da inadimplência para justificar as taxas estratosféricas de juros que cobram para conceder empréstimos (a taxa média de financiamento é de 5,4% ao mês, ou seja, absurdos 65% ao ano). Contudo, os dados oficiais indicam que a inadimplência média é de 7,8% do total de empréstimos. A ampliação do crédito para imóveis registra uma inadimplência muito baixa (2% do total), ao passo que para automóveis essa inadimplência beira a marca dos 8%, igualmente baixa.
O país vive tempos de uma nova classe média, com a inclusão de milhões de brasileiros no mercado de consumo. Esse movimento tem origem em tempos de Fernando Henrique Cardoso, com a estabilidade econômica obtida, mas sua expansão se deu nos oito anos (2003-2010) da presidência de Lula da Silva, e se consolida agora com Dilma Rousseff. O baixo desempenho da economia em 2012 (crescimento de cerca de 1%) e a lenta retomada observada nesse princípio de 2013 não impediram que essa nova classe média continuasse consumindo. Os incentivos dados pelo governo, com a suspensão de vários tributos, resultaram em curiosidades: uma geladeira nova pode demorar mais de um mês para ser entregue ao comprador, pois a explosão das vendas surpreendeu os fabricantes.
Essa transformação pode ser observada sem maiores esforços, começando, por exemplo, pelos aeroportos. Calcula-se que nos últimos 10 anos cerca de 15 milhões de brasileiros passaram, pela primeira vez, a viajar de avião. Em um país com 195 milhões de habitantes existem 260 milhões de telefones celulares. Ao reunir os incipientes programas sociais lançados timidamente por Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), e depois reforçá-los e colocá-los como prioridade de seu Governo, Lula da Silva impulsionou a mudança que agora Dilma Rousseff robustece e amplia.
Contudo, persistem outros números que ofuscam esse cenário de prosperidade. O país carece de estrutura e de projetos modernizantes. Estradas, portos e aeroportos são desastrosos. A saúde pública é caótica, e essa nova classe média se vê obrigada a pagar os altos preços dos planos privados de saúde. Nos hospitais da rede pública faltam médicos, remédios e equipamentos, enquanto sobram a negligência e a falta de higiene mais elementar. A educação pública está universalizada, é verdade. Mas a qualidade do ensino não faz mais confirmar a antiga crítica de Darcy Ribeiro: nas escolas públicas o professor finge que ensina o que não sabe e os alunos fingem que aprendem o que continuam ignorando.
A reforma agrária é outro mito legado de um presidente a outro. As áreas distribuídas entre camponeses sem terra se transformam, muitas vezes, em imensas favelas rurais, bairros de miséria improdutiva. Nos dois anos de presidência da Dilma Rousseff foram assentadas cerca de 45.000 famílias camponesas, uma drástica diminuição de ritmo (o MST estima que menos de 10.000 famílias foram assentadas em 2012). Nos primeiros anos da presidência de Lula da Silva, foram beneficiadas 117.500 famílias. Há outro dado alarmante relacionado à reforma agrária. O MST reconhece que nas áreas distribuídas para camponeses existe uma evasão de aproximadamente 60% de seus moradores iniciais. Diante da falta de apoio, de incentivos e de perspectivas, mais da metade abandona ou vende a terra recebida e migra para os centros urbanos.
É verdade que o Brasil foi, desde sempre, um país de contrastes por excelência. Também é verdade que ao longo dos últimos 10 anos as brechas sociais se tornaram menos agudas. Mas há uma terceira verdade: a inclusão de milhões e milhões de brasileiros no mercado, cujo reflexo mais surpreendente talvez sejam esses 42,5 milhões de novos clientes dos bancos, não foi acompanhada por reformas estruturais. A nova classe média tem acesso a carros, televisores e geladeiras, frequenta aeroportos e viaja nas férias. Mas continua sem contar com um atendimento minimamente decente na saúde pública, não tem acesso a uma educação de qualidade e confunde direito ao consumo com seus direitos de cidadão. Mudar esse cenário é, talvez, o maior desafio que Dilma Rousseff enfrenta em sua solidão presidencial.
Comissão do novo Código Penal define agenda na quinta
Cronograma para o semestre prevê audiências para ouvir a sociedade sobre o projeto, que aborda assuntos polêmicos, como descriminalização do porte de drogas e novas hipóteses para aborto legal
No ano passado, José Sarney, então presidente do Senado,
recebeu de juristas o anteprojeto de lei do novo Código Penal
A comissão especial que examina o projeto do novo Código Penal definirá na próxima quinta-feira a agenda de trabalho para o semestre. Na reunião administrativa, às 10h, os integrantes vão tratar do cronograma das novas audiências públicas e buscar consenso em torno do pré-relatório sobre o PLS 236/12, que deverá servir de base para as discussões com a sociedade.
Eunício Oliveira (PMDB-CE), que preside a comissão, disse esperar que dentro de 15 dias esse texto fique pronto. Depois das audiências e contando com novos subsídios, Pedro Taques (PDT-MT) fechará o relatório final, que deve ser votado na comissão até junho.
O projeto em tramitação resultou do trabalho de uma comissão de juristas e inclui temas controversos, como a descriminalização do porte de drogas para uso pessoal e novas hipóteses de aborto legal. Inicialmente, a intenção era votar o projeto no Senado até novembro de 2012, mas a comissão decidiu estender o cronograma para reabrir as discussões com a sociedade.
Para Eunício, retomar as audiências a partir de uma proposta já depurada pelo debate interno contribuirá para o bom andamento dos trabalhos. Ele confirma que a redação do pré-relatório de Taques altera alguns pontos do texto original, que já recebeu mais de 460 emendas do conjunto dos senadores.
O presidente da comissão prevê a realização de seis a oito audiências. Deverão ser convidados juristas e entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e associações de magistrados e promotores.
“Buscar amplo entendimento é prioridade”
Depois da votação na comissão especial, a matéria deve ainda passar pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e finalizar a tramitação em Plenário.
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que integra a comissão, considerou possível o envio do projeto à Câmara ainda este ano. Porém, salientou que a preocupação principal é buscar um entendimento amplo. Ele ponderou que ainda há muitas dúvidas, polêmicas e contestações entre senadores e também nas opiniões jurídica e pública sobre o projeto.
autorizado - Jornal do Senado
sábado, 9 de fevereiro de 2013
Ensinos fundamental e médio poderão ter aulas de filosofia e sociologia
Proposta em tramitação na Câmara altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - 9.394/96) para incluir nos currículos dos ensinos fundamental e médio as disciplinas de filosofia e sociologia. A medida está prevista no Projeto de Lei 4744/12, do Senado.
A proposta original, do senador Sérgio Souza (PMDB-PR), previa a criação, no ensino fundamental, da disciplina de “Cidadania Moral e Ética” e, no ensino médio, da disciplina de “Ética Social e Política”. Após alterações durante a tramitação no Senado, o texto que chega à Câmara torna obrigatório o ensino de filosofia e sociologia.
O senador cita um levantamento feito pelo Fórum Econômico Mundial, englobando 60 países, que colocou o Brasil na 11ª posição entre os países com maior estabilidade financeira. Por outro lado, o mesmo levantamento mostra o País entre os dez mais corruptos e entre os cinco com pior desempenho em termos de eficiência da Justiça.
“Não tenho dúvidas de que esses e outros problemas cruciais da nossa sociedade somente conseguirão ser superados de maneira definitiva pela implantação de uma política educacional cada vez mais voltada para a formação moral e ética das nossas crianças, refletindo positivamente na formação do caráter dos nossos jovens, preparando-os para o exercício responsável da cidadania”, argumenta.
Tramitação
O projeto precisa ser analisado pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, será votado no Plenário.
Íntegra da proposta:
PL-4744/2012
Reportagem – Murilo Souza
Edição – Daniella Cronemberger
'Agência Câmara Notícias'
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Aterros de pequeno porte são alternativa viável para descarte de cerca de 40% do lixo no país
Baixo custo de instalação, com danos ambientais dentro dos limites aceitáveis. Essas são as razões pelas quais os aterros sanitários de pequeno porte, com capacidade de receber até 10 toneladas de lixo por dia, tornaram-se opções para resolver o problema causado pela destinação incorreta de resíduos sólidos nas cidades com menos de 30 mil habitantes, de acordo com uma pesquisa desenvolvida para uma tese de doutorado pela USP (Universidade de São Paulo).
Com investimentos significativamente mais baratos – na casa dos R$ 5 milhões, contra R$ 52 milhões de um aterro sanitário com capacidade de receber 100 toneladas de lixo por dia, – esses aterros possuem capacidade reduzida, precisam de menos burocracia para terem a construção liberada e, segundo a pesquisa, não alteram o meio ambiente.
“Eles são uma opção viável, tanto financeiramente quanto ecologicamente, para que cidades de pequeno porte encarem de frente os problemas causados pelo lixo”, avalia o pesquisador e engenheiro civil Cristiano Kenji Iwai, da Faculdade de Saúde Pública da USP, autor da pesquisa.
Ele lembra ainda que essas cidades, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Georgrafia e Estatística), concentram uma população estimada em 60 milhões de pessoas, que enviam seus resíduos, na grande maioria dos casos, para os lixões, que são a opção menos ecologicamente correta na hora de se livrar do lixo. Basta dizer que 2.906 mil lixões brasileiros, 98% localizam-se em cidades com essas características.
Por ano, segundo a Abrete (Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos), o total de lixo enviado a locais inadequados no Brasil chega a 2,8 milhões de toneladas, algo na casa dos 42,3% do total de resíduos produzidos no país.
Lixão x aterro – Como regra geral, os municípios optam pelos lixões por não terem condições de construir os aterros sanitários. “Não podemos dizer que as pequenas cidades sejam vilãs. Mas a situação do destino do lixo, nas cidades pequenas, é um problema grave”, avalia a pesquisadora Livia Reis Campos, que defendeu uma dissertação de mestrado sobre o assunto na Universidade Federal da Bahia.
Entre as cidades com menos de 30 mil habitantes, algo em torno de 68,5% – ou 2.785 cidades – não dão destinação correta ao lixo que produzem, depositando os resíduos em lixões e aterros sem estrutura.
O primeiro, e talvez mais poderoso, argumento a favor dos aterros sanitários de pequeno porte é o econômico. Segundo dados de um estudo elaborado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), a construção de um aterro de grande porte, com capacidade para receber 2 mil toneladas/dia de lixo e ou uma população de 2,5 milhões de pessoas não sai por menos de R$ 525,8 milhões.
Um de médio porte – e população de 1 milhão – fica na casa de R$ 236,5 milhões, com capacidade para 800 toneladas/dia. Municípios com população de 200 mil habitantes têm a opção de investir R$ 52,4 milhões para uma capacidade de 100 toneladas/dia.
Qualquer dessas opções, para uma cidade com até 30 mil habitantes, chega a ser proibitiva. “Em São Paulo, Estado mais rico da federação, um município com essas características raramente tem Orçamento superior a R$ 85 milhões por ano. Em cidades do Norte e Nordeste, por sua vez, esse montante poucas vezes ultrapassa R$ 25 milhões. Investimentos desse porte, portanto, não podem ser feitos”, avalia Alessandro Firmino, advogado com especialização em Gestão de Cidades.
Preço – Dessa forma, os aterros sanitários de menor porte tornam-se opções mais palatáveis ao bolso das prefeituras de cidades pequenas. O presidente da Confederação Nacional dos Municípios), Paulo Ziulkoski, avalia que a questão financeira é, de longe, o maior problema que impede a erradicação dos lixões.
“Se não tiver dinheiro dos Estados e da União, nem daqui a 50 anos os lixões serão eliminados. Municípios precisam de dinheiro para isso. Não há caixa para construir aterros”.
Ziulkoski explica, para a grande maioria dos municípios, pensar em aterros sanitários é uma impossibilidade. “Se não houver planejamento conjunto, essas metas serão apenas uma “miragem”, diz o presidente da CNM.
Segundo Lívia, além desses aterros, há ainda uma outra opção, ainda mais em conta – os aterros sanitários simplificados. Ela defende, em sua tese de mestrado, que esses empreendimentos – que custam na casa de R$ 500 mil e R$ 1 milhão, em valores corrigidos – a pesquisa é de 2008 – são construídos em terrenos públicos, o que diminui o valor de investimento, e poderiam ser aplicados em 85% dos municípios baianos, todos abaixo dos 30 mil habitantes.
“O aterro simplificado consiste em um tipo de tecnologia de destino final de resíduos sólidos que requer um custo mais baixo para a sua construção e manutenção, além de exigir a incorporação de mão de obra menos qualificada e sua gestão ser mais simplificada, se adequando mais facilmente às restrições dos municípios pequenos”, avalia.
Ambiente – Segundo Kenji Iwai, a questão ambiental, vista por muitos como outro entrave à construção de aterros sanitários, não é um problema significativo. Para sua tese de doutorado, ele desenvolveu trabalho de campo em três aterros sanitários do interior de São Paulo e constatou que em nenhum deles houve contaminação do solo ou da água dos lençóis freáticos. As cidades de Jaci, Angatuba e Luiz Antônio foram os alvos da pesquisa.
“Os resultados encontrados foram comparados com os limites de risco à saúde humana, que é um padrão para o Estado de São Paulo em geral, no gerenciamento de áreas contaminadas. Em todos eles, as normas de segurança recomendadas foram seguidas e não houve mudança significativa na estrutura do solo. Apenas em um dos locais havia valores de bário superiores aos recomendados, mas era uma situação pontual, que não se traduz em risco para a população ou para o meio ambiente”, informou.
Iwai explica ainda que os aterros de resíduos sólidos em pequenas cidades foram sistematizados em 1997 pela Cetesb como opção que pequenos municípios do Estado de São Paulo poderiam adotar. Como os resultados foram positivos – hoje, apenas 7,6% do lixo estadual é destinado para lixões – a experiência serviu de modelo e foi incentivada pelo governo federal. “Todo esse processo me incentivou a pesquisar melhor a concepção e qualidade dos aterros sanitários de pequeno porte,”conta Iwai.
Apesar da viabilidade do método, o engenheiro deixa claro que é positivo aceitá-lo como uma condição transitória. “Trata-se de uma evolução gradual que isso [os aterros] pode fornecer, mas não se espera depender dessa tecnologia eternamente, como uma solução única. É necessário também trabalhar as pessoas culturalmente para redução da quantidade de resíduos destinada aos aterros sanitários.” (Fonte: UOL)
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
AGITAQUERA 2013 promete balançar os foliões da Zona Leste
Carnaval é tradição em Itaquera, a região que abrirá as portas para o mundo, realizará nesta segunda-feira, 11 de fevereiro, mais uma edição do AGITAQUERA. O evento ocorrerá entre a rua Sábbado D’Angelo com a avenida João Batista Conti.
Nos últimos anos, a tradicional festa carnavalesca tem atraído mais de 20 mil pessoas. Realizada pela Prefeitura de São Paulo, através da São Paulo Turismo (SPTuris) e com o apoio da Subprefeitura Itaquera, a folia promete agitar o carnaval Itaquerense.
Logo pela manhã, às 8 horas, a programação carnavalesca já animará o público com circuito de caminhada e pedalada realizada pela Subprefeitura com o apoio do SESC Verão de Itaquera. As entidades locais foram convidadas para participarem vestidas com trajes carnavalescos.
Durante o dia, a partir das 14h30 terá uma apresentação especial com a Escola de Samba Amigos do Favella junto as Crianças do Chute Inicial Corinthians-Itaquera. No palco, a partir das 15h, o público curtirá muita música com DJs Marcelo Moraes e Tady e os grupos musicais: Mais que um Tom, Essencial, Samba Play, Fonte de Prazer, Nick e Bom Vivant, Primeiro Tom, Mestiço e Batuque Axé. O encerramento está previsto para a meia noite.
Serão implantados banheiros químicos ao longo da avenida, a estrutura do evento contará com apoio da Polícia Militar, Policia Civil, Guarda Civil Metropolitana, Corpo de Bombeiros, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e SPtrans. Haverá ainda ambulâncias oferecidas pelo Hospital Santa Marcelina com as equipes médicas da Supervisão de Saúde que estarão de prontidão para atender qualquer eventualidade.
A iluminação ao longo da avenida será intensificada, assim como os pontos de água que serão instalados pela Sabesp para abastecer a demanda do público local. A edição deste ano promete ficar na história de Itaquera que irá sediar a Copa do Mundo em 2014.
Serviço:
AGITAQUERA 2013
Data: 11/2
Local: Rua Sábbado D’Angelo com a Avenida João Batista Conti.
Programação:
8h - Circuito de caminhada e pedalada (SESC Verão Itaquera)
14h - Escola de Samba – Bateria amigos do Favella e Crianças do Chute Inicial Corinthians Itaquera
15h- DJ Marcelo Moraes e Tady
16h - Grupo: Mais que um Tom
17h - Grupo: Essencial
18h - Grupo: Primeiro Tom
19h - Grupo: Samba Play
20h - Grupo: Mestiço
20h - Dupla Nick e Bom Vivant
21h - Grupo: Fonte de Prazer
23h - Batuque Axé
Assessoria de Imprensa
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Atenção para o funcionamento dos postos Poupatempo na semana do Carnaval
Durante a semana de Carnaval, todos os 32 postos do Programa Poupatempo terão o seguinte esquema de funcionamento:
DATA
POSTOS POUPATEMPO
11/02 – segunda-feira
Fechados
12/02 – terça-feira
Fechados
13/02 – quarta-feira
Abrem às 12 horas
Disque Poupatempo (0800 772 36 33)
Na semana do Carnaval, segunda e terça-feira, o Disque Poupatempo não atenderá. Já na Quarta-Feira de Cinzas, o teleatendimento funcionará normalmente, das 7 às 20 horas.
A partir de quinta-feira, 23 de fevereiro, todos os postos voltam a atender em seus horários habituais, que podem ser consultados no site www.poupatempo.sp.gov.br ou pelo Disque Poupatempo – 0800 772 36 33 – ligação gratuita.
Programa Poupatempo
O Poupatempo é um programa do Governo do Estado, coordenado pela Secretaria de Gestão Pública que, desde a inauguração do primeiro posto, em 1997, já prestou mais de 343 milhões de atendimentos. Atualmente conta com 32 unidades instaladas na Capital, Grande São Paulo, Litoral e Interior.
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CATs realizam oficinas de orientação em fevereiro
CATs realizam oficinas de orientação em fevereiro
Durante o mês de fevereiro, as unidades do Centro de Apoio ao Trabalho (CAT) realizarão diversas oficinas de orientação para ajudar os trabalhadores a desenvolverem suas habilidades profissionais e serem reinseridos no mercado de trabalho. Confira a programação.
Já está disponível o cronograma completo do mês de fevereiro das Oficinas de Orientação para o Trabalho, do Centro de Apoio ao Trabalho (CAT), da Secretaria Municipal do Trabalho e do Empreendedorismo (Semte). As oficinas são permanentes e acontecem todas as quartas-feiras, a partir das 9h e são ministradas pela equipe técnica das unidades.
Criado em 2009, o programa Orientação para o Trabalho visa auxiliar pessoas desempregadas na busca do autoconhecimento, na avaliação do mercado, nas possibilidades de reinserção profissional e na descoberta de aptidões que possam torná-lo um empreendedor ou trabalhador autônomo; as técnicas são desenvolvidas durante as oficinas ou nos atendimentos individualizados.
Em 2012 a equipe técnica do CAT já atendeu mais de 80 mil pessoas na reinserção no mercado de trabalho; a cada semana a oficina aborda um tema diferente, pautados nas principais dúvidas na hora de procurar emprego.
Os interessados em participar das oficinas devem ter, no mínimo, 16 anos de idade e comparecer às unidades citadas acima, portando RG, CPF, Carteira de Trabalho e PIS. Todas as oficinas serão realizadas a partir das 9h, nas unidades do CAT Itaquera, Itaim Paulista, Penha, São Mateus I, São Miguel Paulista, Santana, Luz, Jabaquara, Interlagos, Lapa I e Tenda dos Trabalhadores.
Confira os temas das oficinas e as datas:
Habilidades durante o processo seletivo - 13/2, às 14h, devido ao feriado de quarta-feira de cinzas.
Empreendedorismo - 20/2
Processo Seletivo e Entrevista de Emprego - 27/2
Endereços:
CAT Itaquera
Rua Gregório Ramalho, 12
CAT Itaim Paulista
Av. Marechal Tito, 3.012
CAT Penha
Rua Candapuí, 492 (dentro da Subprefeitura da Penha)
CAT São Mateus I
Av. Mateo Bei, 1.641
CAT São Miguel Paulista
Av. Imperador, 1900
CAT Santana
Rua Voluntários da Pátria, 1.553
CAT Luz
Av. Prestes Maia, 913 / 919
CAT Jabaquara
Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, 2.314
CAT Interlagos
Av. Interlagos, 6.122
CAT Lapa I
Rua Monteiro de Melo, 342
Tendas do Trabalhador
Zona Leste
Avenida Boturussú com Rua Professor Antônio de Castro Lopes - Ermelino Matarazzo
Zona Norte
Praça Novo Mundo, s/nº, Vila Maria
Região Central
Alameda Dino Bueno, s/nº, Luz
Operação Cata-Bagulho neste sábado na Cidade Líder
A Subprefeitura Itaquera realiza neste sábado, 09/02, das 7h às 11h, a operação Cata-Bagulho na Cidade Líder, no perímetro formado pela Avenida Gameleira Branca e pelas ruas Francesco Melzi, Elza dos Anjos Neves, Zélia Frias Street e rua Gondarém. Os moradores dessa região poderão desfazer de camas, colchões, armários, fogões, madeira, metal, eletrodomésticos e outros objetos em desuso, dentro do horário e do roteiro informado.
A ação organizada pela Secretaria de Coordenação das Subprefeituras tem como objetivo diminuir o descarte irregular de objetos sem utilidade para evitar as enchentes. O cidadão tem a oportunidade de descartar corretamente materiais inservíveis, a fim de impedir que sejam depositados em áreas públicas, terrenos baldios ou córregos.
Os moradores que tem mais urgência e não pode esperar pela coleta, poderá utilizar o Ecoponto, um espaço que funciona como ponto de entrega voluntária de pequenos volumes de entulho (até 1m³), grandes objetos como móveis e colchões, louças sanitárias, metais, objetos em desuso de maneira geral e também resíduos recicláveis.
O Ecoponto – Parque Guarani está localizado na Rua Manuel Alves da Rocha, nº 584, e funciona de segunda a sexta-feira, das 6 às 22 horas e aos sábados e domingos, das 6h às 18h, abrangendo os quatro distritos da região de Itaquera (Cidade Líder, Itaquera, Parque do Carmo e José Bonifácio). O limite diário para cada morador é de uma caixa d’ água de mil litros, o equivalente a 25% de uma caçamba.
Confira as vias que receberão o cata-bagulho dia 09/02, das 07h às 11h:
Av Gualtar; Rua Muçurepe; Rua Ernesto Paixão; Rua Senembi; Rua Elza dos Anjos Neves; Rua Antonio Ramalho; Rua Jipoúba; Rua Francesco Melzi; Rua Pedro Barbosa; Rua Alonso de Mena; Rua Pedro de Mena; Rua Bom Jesus do Monte; Rua Pardal Mallet, Rua José Madrazo; Rua Bento Teixeira; Rua Gondarém; Rua Machado de Castro; Rua Manuel Vanique; Rua Maniaçu; Rua Alfredo Pimenta, Rua Jasmim da Espanha; Rua Zélia Frias Street; Rua Pedro Luís de Sousa; Rua Ituá Preto; Rua Jaboti-Membeca, Rua Erva-Molarinha; Rua Alfeneiro, Av. Gameleira Branca; Rua Eucaridium; Rua Gapuicipó; Rua Argélia.
Assessoria de Imprensa
Subprefeitura de Itaquera
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Henrique Eduardo Alves diz que cabe à Câmara finalizar o processo do mensalão
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, reiterou, nesta terça-feira, a necessidade de a Casa “finalizar” o processo do mensalão. Segundo ele, é isso que prevê a Constituição e assim também pensam quatro ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que concordaram que é da Câmara a responsabilidade de realizar as formalidades legais de eventuais perdas de mandatos.
Ele lembrou que o STF ainda não concluiu o processo, pois ainda faltam a publicação do acórdão e a análise dos recursos da defesa. Ele ressaltou que a Câmara, quando for notificada, irá finalizar o processo. “Quem declara a perda de mandato, vacância do cargo e a convocação do suplente é a Câmara dos Deputados”, afirmou o presidente.
De acordo com Henrique Eduardo Alves, não há hipótese de conflito entre Poderes, porque a Câmara não vai discutir o mérito nem rever a decisão do STF. As declarações do presidente foram feitas em entrevista no Salão Verde.
Reportagem – Rodrigo Bittar
Edição – Newton Araújo
'Agência Câmara Notícias'
Estação portátil de tratamento transforma esgoto em água de reuso
Uma estação portátil de tratamento de efluentes sanitários desenvolvida no Brasil e capaz de transformar esgoto em água de reuso recebeu reconhecimento internacional. A iniciativa levou o prêmio especial de sustentabilidade da Bienal Ibero-Americana de Design, que acontece em Madri. O projeto tem apelo estético e procurar ser integrado ao espaço público, chamando atenção para a sustentabilidade.
O sistema de tratamento de esgoto portátil, batizado de MBR90, é capaz de devolver diariamente até 50 mil litros de água de reuso – quantidade suficiente para atender um condomínio com 600 moradores. A tecnologia usa apenas processo orgânico e filtragem (sem adição de compostos químicos) e dispensa monitoramento humano, sendo apenas necessária manutenção a cada 30 dias.
A água devolvida pode servir para limpeza, abastecimento de espelhos d’água, descargas para banheiros, sistemas de ar-condicionado, entre outros. A solução sustentável é facilmente instalável em empresas e condomínios – um equipamento compacto destinado a atender pequenas aglomerações. (Fonte: Terra)
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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Governabilidade; uma boa ou uma má palavra?
Reproduzo aqui excelente matéria do Jornalista J. de Mendonça Neto
Uma exposição feita pelo ex-deputado estadual petista e atual titular da secretária dos Movimentos Sociais do PT Nacional, Renato Simões em plenária da vereadora paulistana Juliana Cardoso, na Câmara Municipal de São Paulo no dia 04 de fevereiro na presença de mais de 200 pessoas foi o estopim para este artigo que, até uma compreensão melhor, questiona a tal da governabilidade.
Em que pese o didatismo e a exposição basicamente correta das distintas conjunturas envolvendo o partido nesses 30 anos desde a sua fundação, Simões defendeu que o partido que representa, se impôs no cenário sendo protagonista de pelo menos 10 anos de mandatário da titularidade do governo federal; 8 anos com Lula e dois, em curso, com a presidenta Dilma.
Sem necessidade de estender em detalhes desse enfoque, já me antecipo registrando que a tal imposição no cenário político se deu mais pelo ajuste aos figurinos requeridos do que pela conquista de espaço distinto propriamente dito. O fato é que o partido foi criado e deu seus primeiros passos na sua mais tenra idade com propostas outras, e não foram com estas, que ele foi recebido na casa grande da política nacional. Foi envelhecendo e fazendo concessões dos mais variados calibre para se ajustar ao figurino da festa.
Simões em seu discurso deixou escapar, inclusive, dúvidas quanto à natureza e os limites do PT e para onde ele deve apontar. Dá indicações que essa discussão terá que ser objeto do próximo congresso nacional da agremiação. Respostas a inquietações do tipo: cabe ao PT fazer o melhor gerenciamento e mais justo das políticas no sentido de ser um instrumento do capitalismo ou pleitear o rompimento com o sistema em direção a um socialismo dos novos tempos?
Essa decisão é pra lá de emergencial. É crucial para que se tenha clareza a que se propõe o partido e que da desejável e esperada chacoalhada no congresso, fiquem apenas os afinados às propostas, cabendo aos demais recolher seus crachás e migrar para outros espaços, afinal vai se definir um figurino muito específico que não aceita divergências e fundo.
O nó da questão entretanto é que, enquanto essa definição não se dá, se faz qualquer tipo de concessão e se veste qualquer figurino que seja exigido para a tal da governabilidade por cima. Governos reféns de outras legendas e parlamentares sempre ávidos a tirar tanto quanto possível grandes nacos do botim para si ou para seus representados. O governante da vez, por seu turno, dá como fato consumado a necessidade de acordos que simplesmente atropelam diversos pontos de suas propostas programáticas e eleitorais. Não precisará dar satisfação aos eleitores até as próximas eleições. Sigamos, então, irmanados na tal da governabilidade é o raciocínio prevalecente.
Mas, afinal do que estamos falando? Governabilidade segundo entendimento deles, significa firmar acordos com aliados e até adversários de ontem para que facilitem o mandato do executivo durante o seu exercício. Tal iniciativa, muito recorrente, dá o resultado de sempre: governos sem perfil, sem definição da sua identidade; sem definição clara de qual a proposta tem para a sociedade. Viabiliza-se, sempre, uma acomodação que não produz sobressaltos até ás vésperas da próxima eleição, quando então cada um tenta convencer o eleitor que é melhor que o outro e que suas propostas são as mais adequadas.
Mas, de novo, como é isso? Se suas propostas são abortadas e esquecidas por exigências dos compadres e parceiros da tal da governabilidade. Fica-se no marasmo de sempre, pouco se avança, acomoda-se algumas coisas, mas não oferece transformações significativas e desejáveis à sociedade brasileira.
Sobre Juliana Cardoso no Diretório Municipal
Outro ponto distinto, mas como consequência direta das preliminares foi a indicação, negociada antes, para que a vereadora Juliana Cardoso assuma a presidência do partido na cidade até que se dê o processo de eleição indireta, o tal PED, que com o pragmatismo verificado em tempos mais recentes, com certeza, vai operar no sentido de apontar, se possível, um candidato único à disputa ou, no mínimo, com algumas candidaturas fazendo figuração.
A ideia partiu de vereadores também eleitos e agora secretários na gestão do prefeito Fernando Haddad e portanto, é uma categoria à parte do partido o que chamarei aqui, sem maldade, mais amigos do rei. Não apenas desse atual, mas de todos os outros em diversas esferas que antecederam esse ano de 2013.
Desconfio. Posso até estar enganado quanto a isso, mas, parece, se tratar de colocar no colo da vereadora no alto do expressivo número de votos que recebeu, uma tarefa secundária e quase subalterna, como uma possível forma de contemplar seus justos anseios de participar da governabilidade do ponto de vista de quase um canal condutor das demandas mais populares.
Na impossibilidade de contemplar os anseios que ela representa por dentro do governo, oferece-se, como consolo, o que destacam como importante tarefa, mas que para esse articulista, coerente com o raciocínio da primeira parte, trata-se de uma distração com cara de importância. Não é.
As forças daqueles que mandam no partido estão em curso e aparentemente, Renato Simões fez parte disso, conscientemente ou não. Só ele pode responder. Nesse sentido é provável que a vereadora aceite a tarefa e pense que como contrapartida também estariam melhor cacifada para a disputa real, no próximo processo de eleição da direção municipal.
Estou convencido que o partido tem que ser maior que os governos. Já que queiram que ele o seja, tenho muitas dúvidas.
Aparentemente o partido, a exemplo de outras legendas, continuará a fazer figuração e oferecer apenas a prerrogativa de ser canal instituído para as disputas. Na hora do vamos ver, na bacia das almas, a continuar do jeito que as coisas são, as negociações para a tal da governabilidade tornaram morta quase todas as propostas e plataformas dos partidos.
J. de Mendonça Neto, jornalista e gestor ambiental
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Secretaria de Cultura lançou espaço para construção colaborativa de políticas públicas
A Secretaria Municipal de Cultura lançou nesta terça-feira (5/2) o programa "#existedialogoemsp", um espaço para diálogo e compartilhamento de informações para a construção colaborativa de políticas públicas voltadas à cultura.
Artistas, produtores, realizadores, editores, ativistas, articuladores – toda a gente múltipla e diversa que vive cultura e arte – têm procurado a Secretaria Municipal de Cultura para abrir conversas sobre as políticas culturais para a cidade. A cidade precisa fortalecer seus espaços de convivência, de diálogo, especialmente na construção das políticas públicas.
A Secretaria Municipal de Cultura como gestora de uma política compartilhada, transparente e presente no território vê o diálogo como forma de ampliar processos, fortalecer fluxos, multiplicar a efetividade.
É necessário compartilhar os primeiros diagnósticos e frentes que a Secretaria irá abrir em 2013. Uma política cultural que deve atender demandas e necessidades culturais de todos.
Por isso, a Secretaria Municipal de Cultura convidou todos a participarem do lançamento do programa #existedialogoemsp, um espaço aberto, presencial e virtual, que a Secretaria de Cultura está lançando para organizar essa conversa.
Uma conversa que agora se inicia e deve se desdobrar em diálogos nos diferentes bairros e com diferentes segmentos e linguagens artísticas.
Numa democracia contemporânea, o diálogo é essencial, mas não pode ser um fim em si. É preciso transformar as conversas e ideias em projetos e ações as quais transformem a vida cotidiana dos cidadãos – aqueles para quem a política cultural deve estar voltada.
São Paulo tem vivenciado seguidas manifestações que demandam mais espaço público e convivência. Entendemos que é importante inspirar a gestão municipal nesse espírito de paz, fraternidade e amor pela cidade e construir canais de diálogo franco.
Há muito por ser feito, e precisamos contar com a ajuda de todas e todos na co-governança dessa cidade infinita chamada São Paulo.
A partir desse programa de diálogo, a Secretaria Municipal de Cultura pretende para 2013:
1 - A criação de um gabinete aberto e digital, baseado em processos de diálogo permanente;
2 - A instalação de um novo Conselho Municipal de Cultura, baseado em articulações setoriais, territoriais e transversais;
3 - A elaboração de um Plano Municipal de Cultura, destinado a pensar as políticas públicas pelos próximos dez anos;
4 - A incorporação das demandas públicas da cultura no processo de revisão do Plano Diretor.
http://www.prefeitura.sp.gov.br/portal/a_cidade/noticias/index.php?p=52556
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
CADES Itaquera realiza 1ª reunião de 2013
No dia 29/01, o CADES Itaquera reuniu-se com o Subprefeito para traçar planos de atuação para 2013. As reuniões acontecem nas últimas terças-feiras do mês, às 18h
O Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CADES) de Itaquera realizou, no dia 29/1, a primeira reunião do ano, na sede da Subprefeitura. Pela manhã, os conselheiros fizeram uma apresentação ao novo presidente do Conselho e Subprefeito de Itaquera, Guilherme Henrique de Paula e Silva, que disponibilizou aos membros do CADES toda a infraestrutura necessária, como sala, auditório, equipe de funcionários e transporte.
“O objetivo é garantir o bom funcionamento dos trabalhos desenvolvidos pelo CADES, que tem como principal preocupação a melhoria da qualidade de vida da população local”, afirmou o Subprefeito. E aproveitou a ocasião para ressaltar que as ações terão maior eficácia se forem pensadas a agir estrategicamente em conjunto com a Educação e a Saúde. Além disso, pretende-se criar um setor de apoio às decisões do CADES.
Durante a noite, os conselheiros realizaram outra reunião para discutir as questões pontuais que envolvem o meio ambiente, foi abordada a necessidade da criação de mais um Ecoponto na região para garantir a coleta de grande porte demandadas pelos distritos de Itaquera.
A cidadania foi um assunto bem discutido, foram colocadas questões primordiais em relação a criar hábitos familiares para contribuir com a preservação do meio ambiente na coleta seletiva de lixo, na criação de pontos de entrega voluntários em associações regionais para a retirada de material reciclado pelas cooperativas.
Os conselheiros pretendem visitar uma cooperativa na região para desenvolver esses projetos, além de pensar em implantar hortas comunitárias em Itaquera. A grande novidade desse ano foi à criação do grupo “CADES Itaquera” no Facebook. A utilização das redes sociais é vista como uma inovação pelos conselheiros que acreditam nesta ferramenta como maior propagadora de informação. “Devemos adaptar a nossa mensagem de preservação a cada público, principalmente onde temos certeza que um panfleto será jogado na rua em vez de ser lido” finaliza a representante do CADES, Fátima Regina Tomaz.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Inscrições para a Taça Cidade de São Paulo começam em fevereiro
Inscrições para a Taça Cidade de São Paulo começam em fevereiro
Inscrições para a Taça Cidade de São Paulo começam em fevereiro. Em sua 25ª edição, a Taça Cidade de São Paulo vai reunir atletas entre 9 e 16 anos, divididos em quatro categorias (pré- mirim, mirim, infantil e juvenil). As inscrições para o torneio devem ser feitas entre os dias 1º e 28 de fevereiro.
Entre os dias 1º e 28 de fevereiro a Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação (Seme) realiza as inscrições para a Taça Cidade de São Paulo. Para participar do torneio é necessário ter entre 9 e 16 anos de idade e estar matriculado regularmente na escola. No total, quatro categorias (pré- mirim, mirim, infantil e juvenil) irão competir nesta 25ª temporada dos jogos.
A Taça Cidade de São Paulo vai reunir o melhor do futebol, meio ambiente e sustentabilidade, com objetivo de incluir crianças e jovens através do esporte. A abertura do campeonato será dia 20 de abril, no Estádio do Pacaembu. Desfile de equipes, plantio de mudas de árvores, campeonato de embaixada e o primeiro jogo da categoria mirim vão dar inicio às atividades deste ano.
Serviços:
Abertura da Taça Cidade de São Paulo de Futebol
Data: 20 de abril
Horário: 8h às 12h
Local: Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho-Pacaembu
Endereço: Praça Charles Miler, s/nº, São Paulo-SP
Link: http://www.prefeitura.sp.gov.br/port
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