segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Pequenos empresários defendem pulverização do microcrédito

Durante audiência pública promovida pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, nesta quarta-feira (18), o secretário da Secretaria da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa do Rio Grande do Sul (Sesampe), Mauricio Alexandre Dziedricki, assinalou que é necessário pulverizar os recursos e gerar a inclusão produtiva daqueles que não são reconhecidos pelos governos federais e municipais. No encontro que reuniu líderes das principais empresas de financiamento de linha crédito para discutir ações que incentivem a participação do Estado na parceria com o microempreendedor, Maurício Alexandre ressaltou ainda que os empresários de pequeno porte devem cada vez mais ter a chance de poder estabelecer seu negócio. “Eles precisam alcançar créditos que sejam subsidiados pelo governo do Estado a uma taxa de juros de 0.41% ao mês e que oportunize valores que vão de R$ 100 a R$15 mil para compra de equipamento e capital de giro". O deputado Vicentinho (PT-SP) destacou que é preciso priorizar e valorizar esse segmento que é importante para a economia do País. "Nós queremos assumir com os senhores e senhoras o nosso compromisso de ser porta-voz, de ser ecos desse importante interesse da nossa comunidade. Não tem coisa melhor do que o lucro partir dos pequenos". Negócio próprio Segundo o parlamentar, esse investimento promove o desenvolvimento acelerado de pequenos empreendedores que decidem abrir o seu próprio negócio. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças (Abcred), Almir da Costa Pereira, os empréstimos variam de R$ 300 a R$ 5 mil e são destinados principalmente para as pessoas que decidem abrir seu próprio negócio. "O conceito do microcrédito é crédito de proximidade, então as oscips [organizações da sociedade civil de interesse público] de microcrédito atendem os clientes onde eles estão trabalhando." De acordo com a coordenadora-geral do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado do Ministério do Trabalho e Emprego, Lucilene Estevam Santana, a sociedade precisa se desenvolver socialmente para retirar da exclusão quem está fora do mercado financeiro. "O povo brasileiro tem uma característica nata de empreender, então essa procura pelo microcrédito é o reflexo disso. Essa é a característica do nosso povo." As mulheres são as principais interessadas no financiamento e assumem 61% dos créditos, e na sua grande maioria para a área de alimentação e artesanato. Da Redação – RCA Colaboração – Lidyane Barros 'Agência Câmara Notícias'

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