quarta-feira, 28 de março de 2012

Câmara ainda não tem data para votar novo Código Florestal, diz Maia

O presidente da República em exercício, Marco Maia, disse nesta terça-feira (27) que ainda não há data para votação dos projetos do novo Código Florestal e da Lei Geral da Copa na Câmara. Segundo ele, mesmo despachando interinamente do Palácio do Planalto, “existem temas [do Congresso] que invariavelmente vêm à tona” e que a Presidência não tira sua “responsabilidade” como deputado e presidente da Câmara.
“Nós estamos conversando muito, abrindo diáglodo nessas últimas duas semanas no sentido de encontrar um caminho, uma solução que viabilize as votações da na Câmara dos Deputados”, disse.
“[A votação do Código Florestal] Não tem data ainda, mas volto a dizer que há muitas conversas, diálogos permanentes. Vou conversar com ruralistas e pode se chegar a um entedimento muito rápido. Mas, para isso, tem que ter um diálogos de hoje para amanhã ou para a próxima semana.”
Segundo ele, as negociações se prolongaram por conta das preocupações do governo com a Rio+20. A ideia, segundo ele, é se chegar a um “bom termo” sobre o Código, para, então, votar a Lei Geral da Copa.
Desde a noite de domingo na Presidencia da República, Marco Maia tem, além de despachado do Palácio do Planalto, mantido agendas de articulação política com deputados. Nesta terça-feira, recebeu líderes da oposição em almoço, além de ter dedicado a parte da tarde para receber parlamentares de várias bancadas em seu gabinete.
O governo enfrenta no Congresso nas últimas semanas uma relação tensa com parlamentares da base aliada, que impuseram derrotas significativas para o Planalto, como adiamentos sucessivos da votação da Lei Geral da Copa na Câmara e a convocação de ministros para prestar esclarecimentos sobre temas polêmicos e caros à presidente Dilma Rousseff. Na ausência de Maia na presidência da Câmara, esperava-se para esta semana paralisação na pauta de votações mais importantes.
“O fato de ter assumido a presidência da República por três dias não tira a minha responsabilidade também enquanto deputado federal e presidente da Câmara em estar dialogando com líderes”, justifica.
Presidência do Senado – Maia ainda negou que haja qualquer tipo de negociação nos bastidores para as próximas eleições para as presidências das Casas. Questionado sobre a vontade da presidente Dilma Rousseff em patrocinar a ida do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para a presidência do Senado, disse não ter ouvido “de nenhum integrante do governo qualquer movimento do ministro ou de integrantes do Senado, ou mesmo da Câmara, em relação à sucessão”. (Fonte: Tai Nalon/ G1)

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