O presidente da Câmara, Marco Maia, disse que houve uma "grande confusão" nas negociações em torno da liberação ou não da venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante os jogos da Copa do Mundo de 2014.
Segundo Maia, é natural haver divergências dentro do Executivo, entre os ministérios da Saúde e do Esporte, por exemplo, mas disse que o governo tem que escolher um caminho para orientar a base de apoio no Legislativo para a votação da Lei Geral da Copa (PL 2330/11). “De qualquer forma, o Parlamento vai votar de forma independente”, disse.
Marco Maia negou que a semana de tensões entre o governo e sua base de apoio no Congresso tenha atrapalhado o trabalho da Câmara. O presidente disse que a Casa avançou em projetos de iniciativa dos deputados, como a aprovação da urgência para o projeto que regulamenta a profissão de motorista.
Maia disse que o adiamento da votação da Lei Geral da Copa teve como principal ponto a necessidade de tempo para que o novo líder do governo na Casa, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), possa se inteirar das negociações.
O deputado afirmou também que o Parlamento não pode ser pressionado por interesses da Fifa. "A Fifa tem que entender que o Brasil é um país democrático, é um país que discute à exaustão todos os temas e que essa matéria que trata da bebida não é simples, é uma matéria complexa que mexe com regramentos já existentes. Portanto, deverá ser muito bem debatida pelo Parlamento”, afirmou.
O deputado não acredita que toda essa polêmica possa trazer algum tipo de constrangimento na relação entre o governo brasileiro e a Fifa.
Íntegra da proposta:
PL-2330/2011
Reportagem - Keila Santana /Rádio Câmara
Edição - Wilson Silva
Autorizada Agência Câmara de Notícias'
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