Cancelar Grande Prémio do Bahrain custa 100 milhões
Alberto Teixeira21/02/11 07:29
Fórmula 1 Bernie Ecclestone falou com o príncipe herdeiro Salman Al Khalifa e será este a decidir se há condições de segurança. Amanhã haverá resposta.
Bernie Ecclestone, patrão da Fórmula 1, falou sobre a tensão política e social no Bahrain com o príncipe herdeiro Salman ibn Hamad ibn Isa Al Khalifa, que paga 30 milhões de dólares por ano - quase 22 milhões de euros - para receber a corrida, deixando nas suas mãos a decisão sobre a realização do Grande Prémio no dia 13 de Março. "Ele saberá se há condições de segurança, eu não faço a mínima ideia porque não estou no Bahrain", disse Ecclestone à BBC.
O eventual cancelamento da prova implicaria custos à organização na ordem dos 100 milhões de euros em perdas com publicidade, direitos de televisão e paddock club no circuito de Sakhir. Segundo o "Sunday Times", haverá equipas prontas para um boicote, pois não querem correr riscos, mas as obrigações contratuais deverão impor-se.
"Nunca tomámos decisões com base em questões políticas ou religiosas, nem nos compete dirigir uma nação, portanto vamos esperar que tudo passe", comentou Ecclestone, patrão da Fórmula 1, a propósito da situação em Manama, capital do Bahrain. A repressão das manifestações causou três mortos e 231 feridos, levando a que fosse cancelada a prova de GP2 asiática prevista para o fim-de-semana. Entretanto, o príncipe, que é também o líder das Forças Armadas , deu ordens para retirar o Exército do centro da capital.
Bernie Ecclestone, patrão da Fórmula 1, falou sobre a tensão política e social no Bahrain com o príncipe herdeiro Salman ibn Hamad ibn Isa Al Khalifa, que paga 30 milhões de dólares por ano - quase 22 milhões de euros - para receber a corrida, deixando nas suas mãos a decisão sobre a realização do Grande Prémio no dia 13 de Março. "Ele saberá se há condições de segurança, eu não faço a mínima ideia porque não estou no Bahrain", disse Ecclestone à BBC.
O eventual cancelamento da prova implicaria custos à organização na ordem dos 100 milhões de euros em perdas com publicidade, direitos de televisão e paddock club no circuito de Sakhir. Segundo o "Sunday Times", haverá equipas prontas para um boicote, pois não querem correr riscos, mas as obrigações contratuais deverão impor-se.
"Nunca tomámos decisões com base em questões políticas ou religiosas, nem nos compete dirigir uma nação, portanto vamos esperar que tudo passe", comentou Ecclestone, patrão da Fórmula 1, a propósito da situação em Manama, capital do Bahrain. A repressão das manifestações causou três mortos e 231 feridos, levando a que fosse cancelada a prova de GP2 asiática prevista para o fim-de-semana. Entretanto, o príncipe, que é também o líder das Forças Armadas , deu ordens para retirar o Exército do centro da capital.
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